vitonA parceria entre a Viton 44 e o Fluminense, anunciada no início em dezembro de 2014, previa um pagamento de R$ 12 milhões na atual temporada e R$ 24 milhões na próxima. A crise econômica, alegada pela empresa de bebidas, porém, fez com atrasasse constantemente o valor a ser pago ao clube. Atualmente, a dívida é de cerca de R$ 4 milhões.

A solução do presidente Neville Proa para tentar amenizar o débito foi pagar valores aleatórios.  Assim, com o vencimento das parcelas seguintes, o débito total manteve-se, em média, R$ 3,6 milhões – o referente a três meses, afinal, a cada 30 dias, pelo acordo original, deveria haver repasse de R$ 1,2 milhão.

 
 
 

Em maio deste ano, entretanto, ficou acordado que a patrocinadora estamparia também as mangas das camisas, quase como uma barganha para continuar em 2016 – mediante um adiantamento de R$ 3 milhões referentes ao ano posterior.

A alternativa da Viton afetou o planejamento do Fluminense, que passou a atrasar o pagamento do direito de imagem dos atletas, chegando a três meses. Só com o recebimento da primeira parcela da venda de Gerson à Roma (ITA) é que a situação ficou melhor administrável.

Há descontentamento dentro do Tricolor, nunca admitido de forma oficial para não gerar desgaste com a empresa. Neville Proa já disse várias vezes em entrevista que havia a chance de o patrocínio não continuar em 2016.  Curiosamente, surgiu a informação na quinta-feira que a Viton negociava com o Santos.

 

 


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