O Fluminense continua mostrando o porquê de ser a escola de formação de jogadores mais completa do Brasil. Neste fim de semana, o Centro de Treinamento Vale das Laranjeiras, em Xerém, recebe a quarta edição da Copa Guerreirinhos e reúne mais 1100 crianças das unidades de escolinhas franqueadas pelo Tricolor espalhadas por todo o Brasil para uma grande celebração e competição divididas em quatro categorias: sub-9, sub-11, sub-13 e sub-15.

Além de diversos bairros do Rio de Janeiro, estão representadas nessa edição da Copa Guerreirinhos as cidades de Palmas (TO) , Goiânia (GO), Cachoeiro de Itapemirim (ES), São Paulo (SP), entre outras. Junto à integração promovida entre todas as unidades de uma das principais portas de entrada para as categorias de base do Fluminense, a possibilidade de captar talentos. Durante a competição, vários profissionais de Xerém observavam os meninos em busca de talentos, como destaca o coordenador técnico do projeto, André Medeiros.

 
 
 

– A integração da base com o projeto Guerreirinhos é muito importante. A cada etapa nacional que fazemos das unidades, costumamos chamar entre 10 e 18 meninos para treinar em Xerém. Então realmente é uma porta de entrada muito bem valorizada. A gestão acertou em cheio ao promover esse projeto. É um intercâmbio muito completo – afirmou André Medeiros.

Ao todo, já são mais de 20 garotos oriundos do projeto Guerreirinhos com contrato no Fluminense. Destaque para os laterais Mascarenhas e Renner e o volante Rafael Resende. O projeto permite que escolinhas de futebol com a filosofia de jogo do clube sejam abertas em qualquer lugar do Brasil, ou do exterior, desde que, claro, consigam preencher os requisitos para se tornar uma franquia. Já são cerca de 60 unidades espalhadas pelo Brasil, que são acompanhadas de perto pelos profissionais de Xerém.

– É uma satisfação muito grande receber um evento desses em Xerém. Nós, do departamento de captação, temos o Guerreirinhos como uma fonte muito grande de talentos. Hoje, a base do clube em Xerém funciona de forma tão integrada que o futuro do Fluminense pode estar em uma dessas escolinhas – analisou o observador e um dos membros do setor de captação tricolor, Tiago Lopes.