Foto: Nelson Perez/FFC

O Fluminense ainda não conseguiu engatar uma sequência de duas vitórias no Campeonato Brasileiro. Sem força ofensiva e errando muitos, mas muitos passes, o time de Levir Culpi perdeu por 1 a 0 para o Atlético-PR, neste domingo, na Arena da Baixada. Hernâni, aos 33 minutos do primeiro tempo, marcou o gol único do jogo.

O time foi mantido, mas o futebol completamente diferente daquele do último fim de semana. Nos 45 minutos iniciais, o Fluminense apresentou uma dificuldade monstruosa na saída de bola e troca de passes. Os zagueiros pareciam nervosos, sem confiança, enquanto os volantes jogavam distantes de Gum e Henrique, dificultando ainda mais a transição.

 
 
 

Ofensivamente, o Tricolor não apresentou nada. Aos cinco e sete minutos, o Atlético-PR poderia ter aberto o placar, se não fosse Gum salvando em cima da linha e Diego Cavalieri em um toquinho por cima, respectivamente.

Com a bola nos pés, Douglas e Cícero até mostravam alguma lucidez, mas os demais jogadores não davam sequência. Richarlison não conseguia, sequer, dominar a bola. Abaixava a cabeça e partia para o ataque, trombando com todo mundo. Nas pontas, Maranhão e Samuel pouco foram acionados. Quando a bola chegava, falhavam na conclusão das jogadas. Marcos Júnior, pelo meio, até tentava, mas lhe falta cacoete de armador. E os laterais se limitavam a marcar, já que não tinham apoio.

Do outro lado, o adversário, com muito mais velocidade e consciência do que fazer quando tinha a pelota, assustava. Até que aos 33 minutos, Walter, que sabe usar o corpo como poucos, rolou para Hernâni soltar a bomba dentro da área: 1 a 0.

O gol não modificou a história do primeiro tempo. Sem êxito no fundamento básico do futebol, o passe, o Fluminense seguiu inofensivo. Individualmente e coletivamente, o Tricolor esteve muito mal.

Levir voltou com Dudu no lugar de Maranhão e o Flu teve um pouco mais de domínio no meio-campo. Nada efetivo. Trocou Douglas e Richarlison por Edson e Magno Alves e o panorama seguiu o mesmo.

O goleiro Weverton só trabalhou quando o Fluminense cobrava escanteios. De soco, afastava um perigo que nunca se concretizou.  O Tricolor era uma nulidade ofensiva e o placar do primeiro tempo não se alterou.