A primeira lista de sócios aptos a votarem nas eleições presidenciais do Fluminense gerou muita discussão entre as chapas. O clube explicou, na ocasião, que se tratava de uma lista preliminar. Na segunda listagem, uma diferença de mil sócios gerou muitas discussões nas Laranjeiras. Em entrevista exclusiva ao portal NETFLU, o presidente do Fluminense, Peter Siemsen, explicou a discrepância.

– Com relação aos questionamentos da listagem de sócios, esclareço que ela se encontra em perfeito estado. O corte em relação a lista final é simples: a redução ocorreu em relação a inadimplência desses sócios por mais de três meses, sendo o clube obrigado por meio do estatuto a fazer o desligamento – disse.

 
 
 

Já a questão levantada sobre o nome de um homem já falecido na lista, o presidente do Time de Guerreiros explicou o que pode ter ocorrido, assegurando que não há problemas nesta questão.

– A questão do morto apto a votar não é verdade. Na relação onde sócios já faleceram só existe na categoria sócio-proprietário, que tem taxa de manutenção. O clube não pode dar baixa, já que precisa de uma comunicação formal da família. Se desse baixa sem esse comunicado, o Fluminense cometeria uma ilegalidade. Nessa situação, o que ocorre? As vezes o endereço está desatualizado, a família não comunicou e como ele é isento de taxa, o clube não pode dar baixa. Isso não significa que ele pode votar. Ele só estará apto a votar trazendo consigo um documento de identidade com foto. Não existe essa questão de discrepância da lista. Está sendo cumprida rigorosamente essa regra. Tudo isso está sendo acompanhado pelo Ministério Público e sendo utilizada a consultoria do TRE, de modo que não existem erros hoje no cadastro. E nenhum morto estará apto a votar – concluiu.