Em virtude da falta de recursos, as obras no centro de treinamentos do Fluminense seguem em ritmo lento, mas podem parar em breve. O trabalho continua em função dos investimentos feitos antes do clube chegar ao teto de empréstimos feitos por Pedro Antonio de R$ 7 milhões. Situação essa explicada tanto pelo vice de projetos especiais como pelo novo presidente tricolor, Pedro Abad.
O CT Pedro Antonio já tem dois campos (falta um) prontos, vestiário, piscina e academia, mas a parte administrativa ainda carece de trabalhos. O que está em andamento no momento é instalação elétrica, hidráulica e de gás da torre.
– Em no máximo duas semanas, termina essa fase. Pode parar tudo, sim, em janeiro. Mas devemos ter uma equipe constantemente lá fazendo retoques. Nada expressivo. Com recursos, não muito grandes, temos condições de liberar o andar administrativo em 40 dias (da torre). E terminar a obra em cinco meses – explicou Pedro Antonio Ribeiro da Silva.
Pelo contrato feito pelo vice de projetos especiais e o clube, o financiamento é interrompido ao se alcançar o débito de R$ 7 milhões. E foi o que aconteceu. Já foram gastos no local R$ 24 milhões e a previsão é de que sejam necessários mais R$ 5 milhões para a finalização.
– O débito que o Fluminense tem com o Pedro vai entrar na reestruturação do passivo, mas é obvio que, pelo empreendedorismo, pelo tempo e pelo dinheiro, temos interesse de pagar ele prioritariamente. A gente faz a análise do passivo para resolver a dívida. O reembolso do Pedro é prioridade, questão de honra. Não conseguimos pagá-lo até o presidente Peter deixar o cargo. Não me sinto confortável de o Fluminense ter o débito. O mês e o dia, não sei priorizar. Mas é prioridade – garantiu Pedro Abad.