(Foto: Ricardo Ayres - Photocamera)

Autor do gol do título brasileiro do Fluminense em 2010, Emerson Sheik deixou o clube de forma polêmica no ano seguinte por ter cantado música referente ao Flamengo no ônibus do time antes de jogo pela Libertadores na Argentina. Agora aposentado, o ex-atacante voltou a falar sobre o fatídico episódio e se defendeu.

Segundo o Sheik, além da música não ser exclusivamente do Flamengo e falar de todos os clubes, havia mais gente cantando no ônibus. Sobre o presidente Peter Siemsen, responsável por dispensá-lo à época, Emerson revela já ter se acertado com ele posteriormente.

 
 
 

— Foi um jogo na Argentina, de Libertadores. A gente viaja um dia antes para se adaptar com clima, alimentação. Temos hábito de ouvir música para descontrair. Ouvimos uma música que não era do Flamengo. Falava de Flamengo, Vasco, Fluminense e Botafogo. Falava dos grandes cariocas. Foi um funk local que não ganhou projeção nacional. Acho que na parte que falava do Flamengo, minha voz se sobressaiu. O Peter me chamou depois. Estava ele e o Mário, que hoje é o presidente, na sala. Atribuíram ao Emerson. Acho que foi um mal-entendido, não guardo maus sentimentos. Semanas depois, encontrei o presidente na escola que meu filho estudava. Nossos filhos estudavam na mesma sala e eram amigos. Sentamos uma vez na reunião de pais um do lado do outro. Conversamos, nos acertamos. Encontrei o Mário em reunião dos clubes lá no Corinthians ano passado (Emerson compunha a diretoria corintiana). Até brincamos sobre isso. Ficou, até hoje a galera fala, brinca que eu cantei a música do Flamengo no ônibus do Fluminense. Mas muita gente estava cantando e a culpa caiu aqui no moreninho, no pretinho (risos) – recordou.