Martinelli fez sua estreia diante do Bragantino (Foto: Mailson Santana - FFC)

Na última quinta-feira, o volante Martinelli deu sua primeira entrevista coletiva como atleta profissional do Fluminense, no CT Carlos Castilho, na Barra da Tijuca. O jogador fez sua partida de estreia no empate diante do Bragantino na última segunda-feira.

Com os jornalistas, a cria de Xerém falou sobre o que sentiu em seu primeiro jogo, o momento do Flu no Brasileirão, o próximo desafio do Time de Guerreiros no torneio nacional e muito mais.

 
 
 

Confira, na íntegra, a entrevista do jovem:

Sobre substituir o Dodi

– Fico muito tranquilo em relação a isso. É questão da diretoria. Ele nos ajudava dentro de campo. Sobre a oportunidade, estou aqui para ajudar o Fluminense. Tenho a cabeça tranquila. Trabalho para evoluir. A oportunidade chegará de novo e tenho de estar pronto para corresponder à altura.

Sub-23

– Projeto importante que o pessoal criou. Dá rodagem pra gente, volume de jogo. E isso é importante pro atleta. A maneira que joga é parecida e isso facilita. O Fluminense gosta de jogador intenso. Facilita na transição ao profissional.

Frio na barriga

– Quando recebi a notícia, fiquei feliz, mas dá aquele frio na barriga. Estreia no Maracanã. Todos me passaram confiança. O Odair me chamou e falou para ir tranquilo. Alegria para jogar. Isso nos deixa confortáveis.

Ser pé quente

– Já tinha jogado no Maracanã, pelo sub-17 (na final em 2018), fiz um gol. Então, graças a Deus, sou pé quente. Isso é fruto de um trabalho desde lá de Xerém. Estou colhendo os frutos agora.

O que mudou em dois anos (desde que disputou a final da Copa do Brasil sub-17)? Como evoluiu?

– Acho importante a transição da base para o profissional. É bom ter etapas. O jogador ganha confiança, tranquilidade. Tenho cabeça tranquila. Sei que tenho evoluido muito em dois anos, trabalhado. E Deus abençoa sempre. A oportunidade vai chegar mais vezes. Estou pronto para contribuir com o elenco.

O que facilita ter estreado com companheiros da base?

– Facilita muito. Temos intimidade. Quando souberam que eu iria estrear, me passaram tranquilidade. Até o Marcos Paulo falou para eu ir tranquilo, mesma coisa da base. O André formo dupla há quase três anos. Conhecemos um o movimento do outro. Espero jogar muitas vezes com eles. São garotos com muito talento.

Repercussão do tropeço e projeção do próximo jogo

– Infelizmente acabamos empatando, mas tenho certeza que esse ponto vai ajudar lá na frente. Temos de pensar jogo a jogo, ponto a ponto, que todo ponto é importante. Estamos trabalhando durante a semana para fazer um grande jogo, conquistar os três pontos no Maracanã e continuar subindo na tabela.

Athletico desfalcado e desgastado

— Não comentamos nada ainda. Temos de manter nosso trabalho, pensar na gente em fazer um grande jogo. Eles têm jogadores qualificados. Precisamos pensar na gente, nos impôr em campo. Fazer um grande jogo e sair com os três pontos – disse.

Disputa por posição com jogadores experientes como Hudson e Yago

— Temos de ter a cabeça tranquila. Somos jovens, temos a aprender com eles. São experientes, passam dicas. Saber que a oportunidade chegará mais vezes. Quando for solicitado, aproveitar a oportunidade, como todos os garotos vêm fazendo.