A verdade, aos poucos, pode começar a aparecer. O Ministério Público de São Paulo admite pedir a quebra de sigilo telefônico dos envolvidos no caso Héverton. Promotor de Justiça do Consumidor, Roberto Senise, embora não confirme, promete empenho em averiguar o que, de fato, ocorreu.
– Eu não vou parar de investigar enquanto não chegar a alguma conclusão – afirma o promotor.
Os advogados Osvaldo Sestário, que representou a Lusa no julgamento de Héverton, e Valdir Rocha, componente do departamento jurídico do clube, já disseram que abrem seus sigilos sem problema. Mas o pedido pode se estender a outros dirigentes – e não só da Portuguesa, mas de outros clubes envolvidos, possivelmente o Flamengo, e até da CBF.