Francisco Buarque de Hollanda, conhecido popularmente pelo nome de Chico Buarque, é considerado por muitos como um dos maiores nomes da música brasileira.
Apaixonado pelo Fluminense, Chico Buarque já deu inúmeras declarações de amor ao seu clube de coração, como também fez questão de registrar isso em algumas das suas letras.
Nesta quinta-feira, dia 19 de junho, o artista completa 81 anos. Pela data, o clube das Laranjeiras prestou uma homenagem nas redes sociais do clube celebrando o seu aniversário.
🎵Virei-lhe o listrado do peito
E nasceu desse jeito
Uma outra Tricolor 🎵Gênio da música e da literatura, o TRICOLOR Chico Buarque faz aniversário nesta quinta! Parabéns, Chico! #Chico81 ❤️💚 pic.twitter.com/tag8LSg0uM
— Fluminense F.C. (@FluminenseFC) June 19, 2025
Na música ‘Bom Tempo’ de Chico faz uma citação direta ao Fluminense no trecho “Satisfeito, a alegria batendo no peito/O radinho contando direito/ A vitória do meu tricolor”. Uma outra canção do cantor com menção ao clube das Laranjeiras é observada em ‘Ilmo. Sr. Ciro Monteiro ou Receita Pra Virar Casaca de Neném’, onde Chico brinca com o amigo Ciro Monteiro, que era flamenguista. Escute as músicas e veja as letras completa abaixo.
Um marinheiro me contou
Que a boa brisa lhe soprou
Que vem aí bom tempo
O pescador me confirmou
Que o passarinho lhe cantou
Que vem aí bom tempo
Dou duro toda semana
Senão pergunte à Joana
Que não me deixa mentir
Mas, finalmente é domingo
Naturalmente, me vingo
Eu vou me espalhar por aí
No compasso do samba
Eu disfarço o cansaço
Joana debaixo do braço
Carregadinha de amor
Vou que vou
Pela estrada que dá numa praia dourada
Que dá num tal de fazer nada
Como a natureza mandou
Vou
Satisfeito, a alegria batendo no peito
O radinho contando direito
A vitória do meu tricolor
Vou que vou
Lá no alto
O sol quente me leva num salto
Pro lado contrário do asfalto
Pro lado contrário da dor
Um marinheiro me contou
Que a boa brisa lhe soprou
Que vem aí bom tempo
O pescador me confirmou
Que um passarinho lhe cantou
Que vem aí bom tempo
Ando cansado da lida, preocupada
Corrida, surrada, batida
Dos dias meus
Mas uma vez na vida
Eu vou viver a vida
Que eu pedi a Deus
No compasso do samba
Eu disfarço o cansaço
Joana debaixo do braço
Carregadinha de amor
Vou qu’vou
Pela estrada que dá numa praia dourada
Que dá num tal de fazer nada
Como a natureza mandou
Vou, vou
Satisfeito, a alegria batendo no peito
O radinho contando direito
A vitória do meu tricolor
Vou que vou
Lá no alto
O sol quente me leva num salto
Pro lado contrário do asfalto
Pro lado contrário da dor
Amigo Ciro
Muito te admiro
O meu chapéu te tiro
Muito humildemente
Minha petiz
Agradece a camisa
Que lhe deste à guisa
De gentil presente
Mas caro nego
Um pano rubro-negro
É presente de grego
Não de um bom irmão
Nós separados
Nas arquibancadas
Temos sido tão chegados
Na desolação
Amigo velho
Amei o teu conselho
Amei o teu vermelho
Que é de tanto ardor
Mas quis o verde
Que te quero verde
É bom pra quem vai ter
De ser bom sofredor
Pintei de branco o teu preto
Ficando completo
O jogo de cor
Virei-lhe o listrado do peito
E nasceu desse jeito
Uma outra tricolor
Nascido e criado no subúrbio do Rio de Janeiro. Jornalista formado pela FACHA, com passagens por agências do Brasil e do exterior. Atua produzindo conteúdo otimizado para SEO há mais de 6 anos e escreve sobre o dia a dia do Fluminense no NETFLU desde 2023.
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