Foto: Mailson Santana/FFC

O meia Marquinho, ainda em entrevista ao site Globo Esporte, fez outras divulgações de situações que estavam atrapalhando o ambiente do Fluminense. Ele contou que os experientes é que seguravam a “barra” do momento pesado do clube, que não conseguia honrar com os compromissos. Inclusive com os  funcionários mais humildes.

– A gente segurou muita coisa nos bastidores para esses caras. O presidente e o Marcelo Teixeira chamavam a gente, pediam para não divulgar nada pois iria denegrir a imagem do clube. Foi tanta coisa. E chega no final do ano e fazem uma sacanagem dessas. Eles falaram sobre várias coisas, inclusive sobre os salários que estavam infinitamente atrasados. Ninguém aguentava mais. Esses jogadores da reunião… a gente ajudava as pessoas. Como o clube não pagava os salários, a gente pagava conta dos funcionários, como luz, telefone… Alguns não tinham mais dinheiro para ir trabalhar. As pessoas vinham na gente e pediam. Pediam ajuda por favor. Eram as pessoas mais atingidas. A gente fazia isso pelo bem das pessoas e pelo bem do clube. Por isso, o baque do comunicado foi muito maior. Para os jogadores, o máximo foi cinco meses de imagem e dois de carteira. Para os funcionários, dois meses já impedia de ter condição de ir trabalhar – revelou o apoiador.