A luta do marginalizado Fluminense

Oi, pessoal.

Fomos mais de 57 mil tricolores apostando no rodriguiano suave milagre. 

 
 
 

Seria um “suave milagre” eliminar, com vitória, o comum Corinthians no Maracanã? Não e sim.

Não, porque somos (ou éramos) o time que mais criava chances claras de gols – o que nos aproximava mais do êxito.

Sim, porque somos (e continuamos sendo) um dos times com maior dificuldade de “pôr a bola dentro da casinha” (by Tite).

Não, porque temos (ou tínhamos) o domínio do meio-campo e de posse de bola, o que diminui a chegada do adversário. 

Na maioria das pelejas desse ano, o oponente não teve a quantidade de chances claras de gol que o Corinthians.

Sim, porque se nosso time tem bons e produtivos jogadores, teve e tem atletas muito abaixo da mediocridade como titulares. 

As falhas individuais foram decisivas e estes profissionais são aqueles em quem o companheiro de time não pode contar em campo.

Rodolfo, Agenor, Igor Julião (por mais inteligente e cidadão atuante, para o futebol, não forcem!), Bruno Silva, Gilberto, Airton, só para citar alguns que falharam, prejudicando o poder de reação de um time jovem.

Prejudicar o poder de reação do time que sente o erro do companheiro e demora a voltar ao jogo é uma coisa; interferir no resultado, outra.

Por exemplo, Daniel é um jogador nulo. Falar do número de assistências dele é para “inglês ver e comprar”. 

Os números não contam quantas vezes ele devia enfiar a bola, mas decidiu girar para trás, chamando o zagueiro ou lateral… Por baixo, o quíntuplo do que tem de assistência.

Além dos contratados Brenner, Ewandro, Kelvin, que vieram para tapar buraco num elenco incompleto, limitado, num cenário em que nem o “Joãozinho do Lagartense” viria porque o Fluminense, há anos, era um clube que paga um salário a cada 3 meses.

Ainda assim e apesar dos pesares, o Fluminense enfrentou de igual para igual – com vitórias – alguns dos considerados e prontos melhores times : Grêmio, Cruzeiro, Flamengo, com autoridade.

Sua posição no Brasileiro, insisto, não tem a ver com a ruindade ou falhas de um e de outro jogador. O Fluminense é um time organizado, de boa técnica e melhor do que Goiás, Botafogo, Fortaleza, Ceará, Vasco, ao menos.

Estamos falando de um time operado, garfado, “roubado!” em pleno Maracanã para o CSA.

E com VAR. Se você acha isso casual, fortuito, ou é ingênuo, não acompanha futebol brasileiro, outros jogos ou tem implicância e cegueira com o Clube.

Ignorar que a 18° posição está muito além dos nossos problemas e não reagir a isso, é ajudar ou facilitar o servicinho de quem quer rebaixar o marginalizado Fluminense.

Por isso, após a mobilização de amor, paixão e fé da última quinta-feira, é hora de, além da presença na arquibancada, organizar protestos, aumentar a pressão, sair dessa zona de conforto, essa passividade de se ver sendo ferrado pelo apito e não reagir.

Pressão, através das redes sociais, direcionados ao senhor Leonardo Gaciba e à CBF. Isso precisa ser constante.

Protestar não é ato de violência. É dar voz -de preferência sem xingamentos mas com argumentos.

Não temos diretoria desde 1988. Somos o que restou de grandeza da nossa instituição. Qualquer movimento do atual presidente será desqualificado por ser “o advogado”… 

Protestar urge! Estamos diante de uma arbitragem que tendo chance, nos prejudica sem titubear, sob a proteção desonesta da mídia.

O Fluminense está uma instituição marginalizada pelos donos do futebol brasileiro à quem a arbitragem serve.

Ou reagimos ou seremos rebaixados muito mais pelo apito do que por nossos pontos fracos. 

Reaja, Fluminense.
Lute, Fluminense. 

Antes que seja tarde demais…

Toques rápidos

  • “Precisávamos nos precaver.” Não, Oswaldo, precisávamos vencer. 
  • João Pedro? Precisamos do seu instinto goleador e não de você forçando a barra para parecer craque como Ronaldo com a estrela do Romário. 
  • Marcos Paulo? O talento cria com simplicidade. 
  • Igor Julião? Não fuja do bote, do embate, da jogada, só para não se comprometer e nem, por um segundo, pense que você tem bola.
  • As entradas de Wellington Nem e João Pedro com Nenê e Ganso no espaço de criação, onde é preciso pensar e ser técnico, é a melhor das escolha. Escalar é escolher os melhores, para depois, organizá-los em campo. Espero que não seja só contra o Avaí.
  • É sério que agora o “problema” será Ganso e Nenê juntos? 

Pelo amor de Deus, se não sabem nem querem aprender, estudar ou não gostam mesmo de futebol: vão assistir e comentar rugby, NFL, NBA! 

Ao Maraca!

Jogo de “mil pontos”! Pela tabela, pelo mental e emocional. Antes que bata o desespero. Não, profissionalmente, ainda não chegamos nesse ponto.

Ao Maraca!
Às 20h.
Vamos!

ST.