Ricardo Tenório foi um dos personagens influentes da política tricolor a participar da reunião que começou a definir o futuro do Fluminense. Uma assembleia geral será convocada a fim de uma mudança estatutária que propicie a antecipação da eleição, que ocorreria em novembro de 2019. O ex-dirigente explicou que não houve unanimidade em algumas decisões, exceto pela saída imediatada do presidente Pedro Abad. Confira as respostas de Tenório em contato com o NETFLU:

O que ficou decidido na reunião convocada pelo Abad?

 
 
 

Ricardo Tenório: A reunião foi boa. Não há uma unanimidade. Ficou definido que ele vai convocar uma assembleia para que seja decidido a antecipação das eleições. A única unanimidade na reunião é que ele tem que sair. Na nossa opinião, ele tem que antecipar as eleições.

Qual foi o posicionamento do grupo Unido e Forte (De Cacá Cardoso e Diogo Bueno) na reunião?

RT: Eles queriam que o Abad renunciasse e o presidente do Conselho (ligado ao grupo de Cacá) assumisse. E falaram que o certo seria pedir um mandato tampão, para convocar novas eleições 45 dias depois.

Você participou de reunião com Abad há duas semanas? Houve alguma costura política?

RT: Isso é especulação. Não teve reunião nenhuma. A única coisa que ele procurou foram as lideranças. Ele procurou todo mundo para falar sobre esse encontro. Abad não buscou costura, apoio, nada. Isso é pra ficar com os sócios, eles decidem, são soberanos.