Foto: Daniel Perpetuo/Fluminense F.C

Por Renan Reis*

O dia 09 de janeiro de 1822 ficou marcado na história nacional como ”o dia do fico.” Dom Pedro I, contrariando as ordens das cortes portuguesas, declarou que não voltaria à Portugal. O então príncipe regente ficaria de vez no Brasil! Fato que foi essencial para o processo de independência de nosso país.

Quase dois séculos depois, o povo brasileiro, novamente, vê a história ser escrita diante de seus olhos. Dom, não o Pedro, mas o Fredon, para o bem de – quase – todos e felicidade geral da nação tricolor diz ao povo que VOLTA!

Sim, o dia 31 de maio ficará marcado na história como ”o dia do volto.” O dia em que o maior ídolo da história do Fluminense retornou ao local de onde nunca deveria ter saído.

Assim como os republicanos fizeram com o filho de Dom Pedro I, Dom Fredon foi expulso das laranjeiras por pessoas que não queriam o bem do Fluminense. A saída abrupta do ídolo deu início a uma série de ações que só prejudicaram o nosso querido clube.

Como é de praxe no Brasil, o tempo passou e algumas pessoas esqueceram por que Fred tatuou o seu nome eternamente na história do clube das três cores que traduzem tradição.

É sempre bom lembar que, tal como Dom Pedro I libertou o Brasil de Portugal, Dom Fredon libertou o Fluminense da falta de protagonismo, da escassez de títulos e da ausência de um líder. Sob a batuta de nosso eterno capitão, o Flu voltou a ser temido e respeitado por todos.

A importância de Frederico para o nosso clube foi conquistada dentro de campo, com gols, suor e títulos.

Depois de sua partida, o torcedor tricolor ficou órfão. Órfão de uma referência, de um craque e, acima de tudo, de um ídolo. A verdade é que a torcida do Fluminense nunca se recuperou dessa perda e esperou ansiosamente por esse dia. E como em toda história de amor que vale a pena ser vivida, a espera não durou para sempre, o adeus não passou de um ”até logo.”

Fred, quis o destino que o nosso reencontro não fosse acontecer de maneira plena, com você nos braços de milhares de tricolores no saguão de algum aeroporto do Rio de Janeiro.

A pandemia mundial nos privou da imagem que reproduzimos diversas vezes em nossas mentes. Não importa. Nem tudo é perfeito.
Nosso reencontro será onde realmente deveria ser: no maior palco do mundo.

Os tricolores já preparam o tapete vermelho para a sua apresentação. Mas, ao contrário do que indica a etiqueta real, o seu retorno não será anunciado por trompetes. Ao invés disso, a torcida anunciará a sua volta botando pra fora o grito que manteve preso na garganta durante 7 anos. Você sabe qual!
O Rio de Janeiro continua lindo e de braços abertos para receber o mineiro mais carioca do futebol brasileiro.

Não se preocupe, Ipanema, Leblon e as doses de caipisaquê (talvez seja melhor substituir caipisaquê por maracanã. Fica a cargo de vocês. Kkkkk) continuam no mesmo lugar.

Vida longa ao Dom Fredon, o maior ídolo da história do único time tricolor do mundo, o nosso Fluminense! Os outros, como vocês sabem, são apenas times de 3 cores.

Aos rivais, fica o lembrete e a eterna promessa: “O FRED VAI TE PEGAR!”

Saudações tricolores!

 
 
 


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