(Foto: Nelson Perez - FFC)

Por um melhor trato da profissão de treinador no país, tramita a emenda de autoria do deputado José Rocha (PR/BA). Nela, solicita-se que os contratos dos treinadores, auxiliares e preparador de goleiros sejam registrados na CBF e federações estaduais – o que permitiria que Caio Júnior tivesse direito ao seguro -, cursos de qualificação tenham a anuência da entidade e que os responsáveis por quebras de vínculo arquem com os custos da rescisão, seja clube ou profissional, entre outras. O projeto já tem a aprovação das comissões de esportes e do trabalho, sendo encaminhado para de constituição de Justiça, na capital federal, último passo antes de ser votado na Câmara.

Durante coletiva no CT Pedro Antônio Ribeiro, Abel Braga falou acerca do tema.

 
 
 

– No fundo, queremos ter um pouco mais de retaguarda, e a palavra correta é um pouquinho mais de respeito. De repente, com a profissão regulamentada, isso possa vir a aparecer. No futebol brasileiro acontecem coisas absurdas. Aqui se vive do momento, do resultado, sem projeto, sem ambição. Aceitei o cargo no Fluminense porque eu vi coisas reais sendo colocadas pra mim. Não pensem que vamos te dar super time, que não vamos. Que vamos contratar quatro, cinco jogadores, que nã ovamos, pois não temos dinheiro para isso. Está afim de pegar? Tô dentro. Tem que trabalhar com muito agora. Ok, adoro. Está tudo batendo. Adoro o clube. Mas é isso, o cara quer resultado com três jogos. O meu está acontecendo, mas poderia estar demorando três meses. Não creio que se for regulamentado vai nos proteger mais. Mas vai acabar porque a primeira coisa que tem de acabar é a mentalidade do dirigente.