Abel Braga já avisou que quer voltar a trabalhar em 2017 e, inclusive, dos quatro candidatos à presidência do Fluminense, dois deles o colocaram entre seus preferidos para, caso sejam eleitos, assumir o time (Mário Bittencourt e Celso Barros). O técnico contou o que faz a diferença para ele decidir fechar ou não com um clube. Mas também, apesar de todos os detalhes, confessa ter um sentimento diferente pelo Tricolor e pelo Internacional.

– De tudo um pouquinho. Agora, há clubes que existe uma empatia maior. Quando falo isso, tem com Fluminense e Inter. Principalmente esses clubes que vão ter eleição já começam atrasados em relação a outros. Não tenho a menor dúvida disso. Mesmo o Inter com quase todos os jogadores com contrato em vigor, não seria um grande problema. Mas tem de analisar, porque esse time não fez uma campanha legal. Tem de mudar alguma coisa. Alguns clubes já contrataram. Por exemplo, o Keno já foi contrato (pelo Palmeiras). Aí saem na frente. É bom pegar uma equipe com um coletivo, onde os jogadores já se conhecem. Não precisa mudar muito em termos de nomes. A estratégia é que sempre muda um pouco. Por isso é ruim técnico pegar no meio e clube ficar mandando técnico embora. É só analisar aí quem está no clube desde o início e olhar para a tabela. Um pouquinho de cada coisa. Hoje se exige muito uma condição de trabalho adequada. Precisa de estrutura de fisiologia, profissionais competentes. Não sei se a nível de aparelhagem está bem equipado. Falo isso pelo que conheço do Fluminense e do Inter. De profissionais é show de bola, o Maurício (Negri) no Fluminense e o Élio Carravetta no Inter – afirmou.