Abel diz que só se sabe o gosto da vitória quando se conhece a derrota (Foto: Nelson Perez - FFC)

Se o Fluminense faz um bom começo de ano, para o Brasileiro a exigência será outra. Abel Braga, no entanto, não se assusta. Porém, pela quantidade maior de jogos e adversários mais qualificados, o técnico quer alguns reforços para quantificar seu elenco. E no clube já há uma análise de possíveis nomes.

– O buraco não é mais embaixo, é no mesmo lugar. Nem vai subir nem vai descer pra gente. Vamos encarar, começamos como franco atirador, como foi no início do ano e fomos subindo. Um amigo meu, colega de vocês da imprensa, que de vez em quando trocamos mensagens, ele me falou um negócio que eu gostei de escutar. Eu agradeci. Ele falou que hoje dá prazer ver o Fluminense jogar, que ele se diverte. Diversão, essa palavra se aplica quando se vê Real Madrid, Barcelona, Paris Saint-Germain. O Fluminense marca, mas joga. A gente ataca, não quer saber. Como foi legal ouvir isso. Eu queria me divertir mais na beira do campo, mas não consigo. Fiquei louco de não sair com mais um gol na quarta-feira (contra o Liverpool-URU). É legal que se divirtam vendo o jogo do Fluminense. Vamos brigar de tudo quanto é maneira. Agora, nós temos um número. Para o Brasileiro vamos ter que aumentar um pouquinho, dois jogadores ou três jogadores. De repente, os moleques que treinaram aqui ontem. Se fizerem mais três ou quatro treinos assim como fizeram e me surpreenderam, pode até diminuir. Com qualidade. Não vamos atrás de gastar dinheiro. Somos muito pontuais. Tem um trabalho muito bom aqui. Tem a análise do Torres. Você encontra por posição, no Brasil, em cada posição, entre oito a 12. E jogadores brasileiros que estão lá fora e acaba o contrato em maio, junho, final da época europeia. Tudo temos arquivado. Nós sabemos a situação do clube. O trabalho deles é maior que o meu. Eles analisam, aí eu falo se gosto ou não – explicou.