Marcos Paulo deixou o clube livre do contrato para assinar com o Atlético de Madrid e o Fluminense recebeu uma pequena compensação (Foto: Divulgação)

Em reportagem, o portal ge apresentou os valores recebidos pelo Fluminense nos últimos anos com o mecanismo de solidariedade. Recentemente, o clube arrecadou também com outro mecanismo da Fifa chamado “training compensation”, ou compensação por treinamento em tradução livre.

Foi o caso da saída de Marcos Paulo ao fim de contrato para o Atlético de Madrid (ESP). Por conta disso, o Tricolor ficou com R$ 2,9 milhões. O atacante defende atualmente o São Paulo por empréstimo.

 
 
 

Enquanto o mecanismo de solidariedade, mais conhecido, assegura até 5% de todas as vendas futuras de um jogador aos seus clubes formadores, a compensação por treinamento é acionada em duas situações, e apenas para o clube em que o atleta atuava imediatamente antes de se transferir:

  • O primeiro caso é quando um jogador é registrado pela primeira vez como profissional, os clubes que participaram do seu treinamento e educação terão direito a tal indenização. Por exemplo: um jovem que só tinha vínculo amador com o clube “A” assina o primeiro contrato profissional com o clube “B”.
  • O segundo caso, onde se enquadra Marcos Paulo, é quando um atleta é transferido entre clubes de diferentes associações nacionais, no decorrer ou ao fim de seu contrato, durante seu período de formação. Na prática, é como se fosse um valor mínimo obrigatório, embutido nas compras e garantido ao último clube em caso de saídas ao fim do contrato.

Marcos Paulo deixou o Fluminense em 2021, no término de seu contrato. A diretoria tentou renovar o compromisso, mas o atacante recusou e assinou com o Atlético de Madrid na ocasião. Pelo Tricolor, disputou 79 jogos, fez 14 gols e deu oito assistências. Não conquistou títulos.