O convite para trabalhar no Fluminense, onde se sente muito bem, encheu o ex-jogador de alegria. Marco Brito revelou estar bem motivado para ajudar no desenvolvimento do futebol feminino tricolor.
– Fiquei lisonjeado, bastante feliz. É um lugar onde eu me sinto em casa, de verdade, porque foram muitos anos lá. É uma alegria muito grande voltar ao Fluminense. O futebol feminino é uma coisa nova, mas ao mesmo tempo é um desafio bem bacana. O futebol feminino tem crescido muito, parece que o presidente da CBF é um admirador da modalidade, tem investido muito, exigiu que os clubes fizessem esse campeonato também. Estou indo para ajudar, para somar de verdade. Estou indo para ajudar, usar o que aprendi ao longo da minha carreira, experiência como atleta e auxiliar no crescimento do futebol feminino no Fluminense – falou.
Como o futebol feminino ainda engatinha, pensar em títulos parece algo fora da realidade. Mas não para Marco Brito. Ele aposta na grandeza tricolor para ir em busca de conquistas na modalidade.
— A vontade e o desejo é esse. Estou me inteirando de tudo aos poucos. A gente tem as dificuldades, mas além de tudo é um desafio. O Fluminense é muito grande, é gigante. Então, nas competições que o clube entrar, tem que ser para brigar por títulos. Eu estou chegando agora, quero estar junto com a Amanda (diretora de futebol feminino) para poder trabalhar em prol do Fluminense, do futebol feminino. Eu espero realmente que a gente possa fazer um grande trabalho.
Por fim, Marco Brito minimizou possíveis comentários de que estaria recebendo um cargo no clube por ter apoiado a candidatura de Mário Bittencourt à presidência, a exemplo do que aconteceu com Marcão, Duílio, Cadu e outros. O ex-atacante não quer saber de politizar o convite.
— Tenho zero preocupação. Não me preocupo. Pelo contrário. Na verdade, o Mário é um grande amigo desde 1998. Ele estava começando no Fluminense e a nossa história é meio que paralela, porque eu estava subindo para os profissionais. Depois cada um foi para o seu caminho, fui para outros clubes. E quando o Mário se lançou candidato, o apoiei sem o menor dos interesse porque eu estava a frente de uma sociedade com três franquias e a minha ideia não era estar ligado ao futebol. Eu apoiei como amigo, por achar que era o melhor para o Fluminense e eu creio que ele está mostrando isso. Hoje chegam algumas coisas pra gente, mas prefiro ficar fora disso para não atrapalhar o trabalho. Estou focado pelo Fluminense. Eu sei que muita gente fala que esse discurso é clichê, mas é a pura verdade. Hoje eu quero poder trabalhar, dar o melhor para a minha família e fazer o meu melhor. E se eu tivesse dúvida que não poderia fazer um bom trabalho, eu não aceitaria esse convite. Quero ajudar o Fluminense a conquistar seus objetivos – afirmou.