(Foto: Mailson Santana/FFC)

O presidente do Conselho Deliberativo do Fluminense, Fernando César Leite, definiu nesta quinta-feira que a reunião que pode votar o impeachment de Pedro Abad ocorrerá no dia 20 de dezembro, conforme antecipou o NETFLU. A Comissão para Assuntos Disciplinares foi favorável à votação do impedimento do mandatário tricolor, alegando gestão temerária.

Em novembro, o NETFLU informou com exclusividade que a Comissão para Assuntos Disciplinares designada para analisar o relatório que pede o impeachment do presidente Pedro Abad deu razão a oito dos dez argumentos da oposição e que a votação só dependeria do Conselho Deliberativo. Procurado pelo site número 1 da torcida tricolor, o mandatário do Conselho explicou a demora no processo.

 
 
 

– A Comissão (de Assuntos Disciplinares) me passavam tudo da forma mais republicana possível, concedendo prazos de resposta e direito de defesa. O próprio presidente (Pedro Abad), segundo informações da Comissão, juntou vários documentos que tiveram que ser analisados, fizeram várias reuniões para discutir e apresentar o relatório. O processo do impeachment foi longo, foram dez tópicos analisados. A Comissão entendeu que oito dos dez eram procedentes. É um processo que leva um pouco mais de tempo, mas foi bem razoável com três meses – disse Fernando César Leite.

Segundo consta no estatuto do clube, após convocada Assembleia, pelo menos 150 conselheiros devem estar presentes para a abertura da votação. Para o impeachment ser aprovado, o processo precisa de 2/3 de votos dos presentes. No entanto, o presidente do Conselho não tem certeza se terão 150 conselheiros na reunião do dia 20.

– Não tem como prever (se terão 150 conselheiros na reunião do dia 20). O certo seria que todos fossem, discutissem sobre o tema e votem se é a favor ou contra. Tive o cuidado de mandar o parecer para todos os conselheiros e acredito que o impeachment já é conhecido por todos. Mas o relatório dá uma noção do que foi feito e a partir dele cada conselheiro vota no que achar certo, mas não tenho como adivinhar se terão 150 – afirmou.