(Foto: Divulgação/FFC)

Campeão da Copa do Brasil em 2007 e vice-campeão da Libertadores em 2008 com o Fluminense, o meia Cícero, de 37 anos, está há quase um ano sem atuar, mas ainda não pensa em aposentadoria. Em entrevista ao portal GE, revelou que está no aguardo de convites para retomar sua carreira e que segue se cuidando. Propostas já chegaram, mas nenhuma que o agradasse.

– Eu não vou te falar que foi difícil porque eu treinava muito a parte física. Eu jogava um onze contra onze com campo reduzido. Como eu tenho academia dentro de casa, eu tenho uma grama que dá para eu fazer os estímulos de trabalho físico, mas é lógico, o jogador precisa ver a bola. Eu tinha uns amigos que faziam trabalhos comigo, jogadores muito bons que jogaram o Brasileirão há pouco tempo. Mas é certo que o dia a dia do clube é diferente. O que eu procurava fazer era de me aproximar do que eu estava acostumado. Eu coloquei na minha cabeça de tirar um mês ou dois para me preparar fisicamente para ficar bem, cuidar do meu corpo. Com 37 anos hoje eu tenho que estar me cuidando em dobro para estar em forma – disse ele, acrescentando:

 
 
 

– Eu parei para pensar nisso e me cuidei muito, depois surgiram oportunidades em outros clubes, mas não estavam dentro do que eu pensava para minha carreira, então eu me segurei. Faltando três meses para terminar a temporada toda. Eu fiz um curso de treinador na CBF porque a minha intenção é continuar jogando porque eu me cuido, por ter esse risco de lesão zero, então eu aproveitei esse período. Hoje, no futebol, isso é bom para deixar as coisas encaminhadas para depois decidir o futuro, o que for melhor para mim. Junto com isso eu fui reciclando a minha cabeça para voltar em 2022 mentalmente muito forte. Algumas pessoas me perguntavam na rua se eu tinha parado, eu dizia que em janeiro viria forte para começar a temporada forte com os outros começando do zero. A motivação é dobrada, a questão é só o ritmo de jogo, eu nunca deixei de trabalhar – finalizou.