(Foto: Divulgação)

Advogado de Pedro em processo contra o Fluminense, Theotônio Chermont teve áudio vazado, conforme você leu em primeira mão no NETFLU, no qual desdenhava do Tricolor e até desafiava o presidente Mário Bittencourt a ir ao tribunal. Posteriormente à polêmica, o profissional divulgou uma nota se defendendo e afirmando ter caído em provocação.

Theotônio ainda citou uma tuitada antiga dele na qual falava sobre o filho de Donizete defendendo o clube em relação ao jogador, num caso semelhante a esse, mas com postura diferente. Ele foi questionado sobre a mudança de opinião e também falou. Confira a íntegra da nota:

 
 
 

“Nesse momento meu foco principal é a minha família. O áudio vazado é de sexta-feira, após meu celular ser bombardeado com ameaças a mim e a minha família, milhares mensagens, uma atrás da outra.

Sempre respondo repórteres que entram em contato comigo – tenho muito respeito pelo jornalista. É uma profissão, assim como a minha, que nos deixa muitas vezes expostos e vulneráveis. Naquele momento, com milhares de ameaças por celular e áudio no final de uma sexta-feira, não usei os termos mais polidos, deveria ter me policiado mas caí na provocação.

Conheço o Mario há mais de uma década, com proximidade. Não nos falamos há alguns meses, mas tenho certeza de que ele não compactua com ameaças e agressões.

Em relação a questão do seguro obrigatório, me baseio na jurisprudência de vários tribunais. Já tive casos em que perdi pelo atleta porque não restou comprovado o acidente e, portanto, não houve deferimento de indenização. Atuando por clubes já tive decisões desfavoráveis em que o seguro não foi realizado e o juiz deferiu a indenização. Direito não é absoluto, não é ciência matemática. Cabem diversas interpretações pelo mesmo fato.

O caso do filho do Donizete, ao que me parece – li somente a matéria do jornal – não versa sobre pedido de indenização por ausência de contratação de seguro, portanto, não tem semelhança.

Entre as centenas de ameaças, recebi também mensagens de apoio de amigos, muitos deles torcedores do Fluminense e pessoas do judiciário, lamentando a situação. Sei que essa postura fanática e ameaças representam apenas uma minoria de torcedores. Minha prioridade agora é proteger minha família”.