(Foto: Mailson Santana - FFC)

Jhon Arias recebe em velocidade e prestes a invadir a área. É parado com um carrinho por trás de Léo Pereira, que leva só cartão amarelo. Neste momento, o Fluminense perdia o jogo de sábado por 1 a 0 para o Flamengo, no Maracanã, pela ida da final do Campeonato Carioca. Minutos mais tarde, o rival amplia a vantagem e o jogo terminaria 2 a 0. Posteriormente, Samuel Xavier chega atrasado e acerta um pisão em Ayrton Lucas na disputa de bola. O cartão? Vermelho, claro! Surpresa? Não! No apito estava Wagner do Nascimento Magalhães, árbitro que já havia tido atuações para lá de questionáveis e sempre pesando mais para um lado em clássicos do Tricolor contra o Rubro-Negro. No passado, três chamam a atenção.

Em 2015, Fred foi expulso numa derrota por 3 a 0 para o Flamengo quando, já amarelado, sofreu falta clara de Anderson Pico na entrada da área e Wagner do Nascimento Magalhães deu a segunda advertência assinalando simulação. Depois desse jogo, o ex-atacante disparou a célebre frase afirmando que o Campeonato Carioca tinha de acabar.

 
 
 

Como “prêmio”, Wagner do Nascimento Magalhães apitou o segundo jogo da final do Carioca de 2017. O Fluminense perdeu a ida por 1 a 0 e vencia a volta pelo mesmo placar, levando a decisão para os pênaltis. Ele, porém, ignorou falta clara de Réver em Henrique, então zagueiro do Flu, num lance de escanteio. O defensor rubro-negro subiu fazendo carga faltosa e conseguiu o cabeceio. Na sobra de Diego Cavalieri, Guerrero empatou. O goleiro tricolor ainda seria expulso numa saída de bola posteriormente e o rival venceria por 2 a 1. No gol específico de Guerrero, fez um gesto suspeito movimentando as mãos. Muitos tricolores acreditam que ele comemorou. Comandante do Fluminense na ocasião, Abel Braga ironizou: “Para ser árbitro, eu sei que mal de Parkinson ele não tem”.

Já na final do ano passado, o Fluminense venceu por 2 a 0 a ida e muitos se esquecem, mas Wagner do Nascimento Magalhães, quando o jogo ainda estava empatado em 0 a 0, anulou gol legal de Willian Bigode assinalando impedimento inexistente (marcado pelo bandeira). Já com VAR, ele interrompeu a jogada antes da conclusão, impedindo, assim a revisão por vídeo.

A partida de sábado foi a 30ª apitada por Wagner do Magalhães do Fluminense. Essa foi a oitava derrota. O Tricolor tem 15 vitórias e sete empates com ele no apito.