Demorou, mas, finalmente, a torcida do Fluminense pode comemorar o retorno oficial do ídolo Fred às Laranjeiras. Em entrevista ao programa “Esporte Espetacular”, da TV Globo, o camisa 9 contou um pouco dos bastidores das negociações, que acabaram atrapalhadas pela situação do atacante com o Cruzeiro e a pandemia do coronavírus. Ele ainda revelou que já conversava com Mário Bittencourt, mandatário do Flu e seu amigo pessoal, bem antes dele se tornar presidente, em jantares “escondidos”.

– Eu sempre tive contato muito forte com o Mário (Bittencourt, presidente do Fluminense), porque é um amigo pessoal meu e da minha família. Temos uma relação muito boa. Torço pelo Mário em tudo, é um cara do bem, louco pelo Fluminense. Nos nossos encontros de amigo, quando o Flu vinha para Belo Horizonte, ou quando eu ia para o Rio, em praticamente todos os jogos saímos para jantar ”escondido”, porque somos pessoas públicas e era desnecessário falar até em respeito ao meu clube e ao Fluminense. Mas a gente se encontrava e ele sempre falava: ”Faz seu projeto, cumpre seu contrato e quando acabar pode ficar tranquilo que se eu estiver lá ainda quero você, a torcida quer. A forma como você saiu não foi legal, pela história seria legal para todo mundo esse retorno”. Quando eu fiquei sem contrato com o Cruzeiro, imediatamente ele mandou mensagem. E quando estava praticamente fechado, veio a pandemia. E aí começou a complicar tudo, até mudou muita coisa. Íamos fechar uma hora ou outra, ia ser muito rápido. Mas a circunstâncias atrapalharam bastante – admitiu.