Diniz havia trabalhado no Fluminense em 2019 como técnico (Foto: Lucas Merçon - FFC)

Oi, pessoal.

Com o meio-campo titular e distante do apito “VARnosferrar” da CBF/Globo, o Fluminense conseguiu vencer, após longo e tenebroso inverno.

 
 
 

Uma vitória que, se ainda não traz alívio, permite que o time respire tanto para o jogo de volta, terça, quanto para o Brasileirão, sábado, no Maraca, diante do São Paulo.

A zona de desconforto é arriscada mais dentro de campo do que na tabela, por enquanto. 

A proposta de jogo de Fernando Diniz funciona mesmo com um time de garotos, sem estrelas e craques de jornal? Sim. Está comprovado.

No entanto, as alterações constantes com reservas que têm características diferentes coloca o time em alto risco. 

Começo a me preocupar com a insistência na troca de passes laterais no 1° terço do campo e o abuso no  passe para trás no zagueiro que não é mais de segurança.

Há diferença técnica de Matheus Ferraz e Nino para Digão; do Allan para Bruno Silva/Airton/Yuri; e, além disso, quando não contamos com a presença do Ganso dominando o meio-campo, perdemos esse setor e começa o time de uma nota só: bola no Caio Henrique até voltar ao zagueiro, goleiro…

É inconcebível tocar para trás constantemente. 

Recuar a bola só serve quando se enfrenta retranca e é necessário paciência, girando a pelota.

Quando a nossa marcação é defensiva nem pensar essa troca de passes ali  já que o adversário vai ter quatro, cinco jogadores no mesmo espaço.

Uma temeridade o que vimos contra o Peñarol. O Fluminense precisa jogar com a bola de segurança e, não, a de risco.

Consegue-se isso com Ganso, Daniel, Marcos Paulo, Pedro e até Yoni: eles sabem segurá-la, protegê-la, chamar a falta na frente. 

A bola passar mais no pé do Digão do que no pé do nosso 10 é surreal, irritante e arriscadíssimo.

Por isso, vamos reequilibrar, reajustar.

O time tem baixado a linha de marcação. Nesse posicionamento, manter o time encurralado é pedir para os defensores entregarem uma…

Num momento de faca no pescoço com o Z4, espero que o time suba a linha de marcação ou Diniz mande a transição ser mais rápida, retirando a 1° linha do time entre o gol e a intermediária. 

Se não der, passe longo, amigo! A maré não está para peixe! Muitas mudanças no time, novos jogadores chegando, é um reinício em pleno Brasileirão e não mais contra os times do Carioca.

No futebol, em regra, ainda mais em tempos de vacas magras (resultados), fazer o simples é a única saída.

A vitória expressiva sobre o Peñarol, no Uruguai, faz o time respirar para sábado. 

Que esse oxigênio chegue ao cérebro e a escolha por NÃO TROCAR PASSES LATERAIS NA DEFESA toda hora para que o time – jovem, em formação e constante mudança de peças – tenha tempo de abrir o placar para acalmar a afobação e garantir a vitória, agora que temos goleiro.

E neste sábado? 

Ao Maraca!