JÚLIO CÉSAR – NOTA: 10

– Um “cala a boca” nos críticos que pedem sua saída. Foi o principal nome do Fluminense no jogo e herói da permanência na Série A. No primeiro tempo, defendeu um pênalti quando o jogo ainda estava 0 a 0 e fez pelo menos outras duas defesas monumentais que impediram gols certos do adversário. Um monstro!

 
 
 

IGOR JULIÃO – NOTA: 6,0

– Não faltou raça para o menino, que distribuiu carrinhos e não deixou de lutar um minuto sequer. Pecou um pouco nos cruzamentos, mas mostrou com suas atuações no segundo semestre da temporada que tem vaga pelo menos no elenco para 2019 e pode evoluir.

GUM – NOTA: 8,0

– No tempo que esteve em campo foi um leão. Tirou uma bola em cima da linha no primeiro tempo na pura raça e ficou no gramado até onde seu corpo permitiu. Com dores na panturrilha desde o jogo de ida contra o Nacional (URU), no Engenhão, aguentou durante todo o fim de temporada e foi substituído por Paulo Ricardo na segunda etapa.

DIGÃO – NOTA: 7,5

– Outro que, assim como seu companheiro de zaga, deixou tudo em campo, até a última gota de suór do corpo. Mostrou lucidez e tranquilidade na defesa mesmo no momento mais tenso da partida.

MARLON – NOTA: 3,5

– Apesar de ter feito a assistência para o gol do jogo, pecou demais nos cruzamentos e nas escolhas de passe. Cometeu um pênalti bobo ainda na etapa inicial. Na segunda etapa, arriscou um chute improvável quando poderia simplesmente ter rolado no meio da área para Marcos Júnior e Jadson, que entravam livres. Precisa de mais tranquilidade na hora de decidir a melhor jogada.

AIRTON – NOTA: 6,5

– Fez seu papel na marcação no meio-campo e ajudou a fechar a “casinha” quando foi necessário. Fisicamente, morreu no segundo tempo. Tanto que foi substituído por Dodi aos 30 minutos da etapa complementar.

RICHARD – NOTA: 8,0

– O outro herói do jogo. Deu fim ao jejum de oito jogos (13 horas) sem fazer gol da equipe e ajudou na permanência do Tricolor na Série A, mesmo com todas as dificuldades financeiras que o clube atravessa.

JADSON – NOTA: 4,0

– Como volante mais avançado, tentou dar opção de passe e aparecer mais na frente para finalizar, mas poderia ter feito muito mais. Aproveitou muito pouco o espaço dado pela equipe mineira na entrada da área para suas infiltrações.

MARCOS JÚNIOR – NOTA: 4,0

– Não faltou entrega naquele que pode ter sido seu último jogo com a camisa do clube que o revelou. Tem uma clara deficiência na finalização e no passe, e irrita o torcedor cada vez que dá a bola no pé do adversário, mas claramente se doou o máximo que pôde.

LUCIANO – NOTA: 4,5

– Na sua melhor chance, cabeceou uma bola no travessão no segundo tempo e arriscou alguns chutes de fora da área sem muito perigo. Durante os 90 minutos, fez mais que seu companheiro Kayke, o que não é tão difícil.

KAYKE – NOTA: 2,0

– Nulo. Tocou muito pouco na bola e não teve uma finalização na partida. Esteve longe de ser a referência que o técnico Fábio Moreno esperava para empurrar a bola para o gol, mas disso todo o torcedor já sabia mesmo antes do jogo começar.

(EVERALDO) – NOTA: 5,5

– Entrou no segundo tempo e fez uma “fumaça” pelo lado esquerdo do campo de ataque. Conseguiu prender a bola na frente e arrumar algumas faltas para parar o jogo, o que contribuiu para a equipe segurar o resultado.

(PAULO RICARDO) – NOTA: 2,0

– Péssimo. Intranquilo com a bola no pé, fecha o olho e “senta” o bico para onde o nariz estiver apontando. Sem falar nas saídas de bola erradas e na total falta de precisão em passes considerados simples.

(DODI) – NOTA: 5,0

– Entrou nos 15 minutos finais e até tentou puxar os contra-ataques, mas àquela altura do jogo, o América era todo ataque, no “abafa”, e o Fluminense todo defesa, logo, não conseguiu produzir muita coisa.

FÁBIO MORENO – NOTA: 2,5

– A vitória e a permanência na Série A não podem esconder seus erros. Que escalação foi essa? Três volantes no meio-campo, sem criação alguma e com Kayke de referência. É para fazer qualquer torcedor do Fluminense entrar em desespero. Deu sorte que Júlio César estava em uma tarde inspirada e que Richard estava no lugar certo e na hora certa, caso contrário, o final poderia ter sido trágico, pois o América foi melhor no jogo.