MURIEL – NOTA: 7,5

– Ótima estreia. Fez pelo menos três defesas importantes e garantiu o triunfo do Fluminense em Montevidéu. Com os pés, porém, deixou a desejar e terá que evoluir no fundamento para desempenhar bem o estilo de jogo proposto pelo técnico Fernando Diniz.

 
 
 

IGOR JULIÃO – NOTA: 6,5

– Fez uma boa partida e fechou muito bem os espaços pelo seu lado, não deixando Brian Rodríguez, principal jogador do Peñarol, se criar no jogo. Na segunda etapa, fez uma sequência de faltas desnecessárias e por pouco não acabou expulso. Bem substituído por Diniz antes que fosse tarde.

DIGÃO – NOTA: 6,0

– Ainda mostra sinais de falta de ritmo de jogo e deu umas espanadas assustadoras, principalmente no segundo tempo. Mas foi muito bem pelo alto e ajudou a neutralizar a jogada aérea do Peñarol, ponto forte da equipe uruguaia.

NINO – NOTA: 6,0

– Assim como seu companheiro de zaga, foi impecável pelo alto. Deixou um pouco a desejar por baixo e fez várias faltas desnecessárias próximas da grande área, mas fechou bem os espaços no momento de maior pressão do time da casa e foi importante para manter a vitória na segunda etapa.

CAIO HENRIQUE – NOTA: 5,5

– Não se apresentou tanto na frente como de costume, mas compensou com uma boa marcação pelo seu lado, impedindo as subidas do lateral-direito uruguaio, que chegou até a linha de fundo algumas vezes. Poderia, no entanto, ter se arriscado um pouco mais no ataque. Teve espaço para isso.

ALLAN – NOTA: 6,5

– Mostrou mais uma vez como faz falta nessa equipe. Nenhum outro jogador no elenco tem a sua capacidade, tranquilidade e categoria na saída de bola. Deu alguns vacilos em saídas equivocadas, é verdade, mas é um risco que se corre quando se tenta sair jogando de trás com qualidade.

DANIEL – NOTA: 7,0

– Fez mais uma grande partida com a camisa tricolor. Só evolui e parece ter se encontrado na posição de segundo homem do meio-campo, jogando atrás de Paulo Henrique Ganso. O que foi aquele lançamento preciso para o segundo gol de Yony González?

PAULO HENRIQUE GANSO – NOTA: 6,5

– Contra o Vasco, sua qualidade no passe e capacidade de organização de jogo fez muita falta. Hoje, foi importante tanto nas ações ofensivas quanto em usar sua experiência para saber os momentos certos de cadenciar o jogo e prender a bola na frente, além de orientar os mais jovens.

MARCOS PAULO – NOTA: 7,0

– Há tempos que a torcida tricolor pedia uma chance para o garoto no time titular e hoje, enfim, ela teve seu pedido atendido. E para melhorar, Marcos Paulo gastou a bola, principalmente no primeiro tempo. Deu chapéu, mostrou disposição e deu uma enfiada de bola de quem conhece para Yony inaugurar o marcador. Merece seguir na equipe principal.

YONY GONZÁLEZ – NOTA: 8,0

– O nome do jogo. Tecnicamente, não fez uma partida brilhante, mas foi decisivo nas duas oportunidades que teve e guardou dois gols. Primeiro, aproveitando a falha de Dawson e espetando para o gol e depois se antecipando ao mesmo goleiro e cutucando de mansinho para ampliar. Noite inspirada do colombiano “dançante”.

PEDRO – NOTA: 5,5

– Fez uma partida apagada, muito em função de ter sido marcado bem de perto pela zaga uruguaia, que não deu espaços para o centroavante. A atenção redobrada no camisa 9, porém, acabou abrindo espaço para Yony González ser o “cara” da partida. Mas, diferente dos últimos jogos quando foi o melhor em campo, hoje, Pedro ficou devendo.

(GILBERTO) – NOTA: 5,0

– Entrou no lugar de Julião, que estava fazendo força para ser expulso e foi sacado espertamente por Diniz. Tentou arrumar algumas jogadas pelo lado direito ao seu melhor estilo “peladeiro” de ser, mas produziu pouco.

(BRUNO SILVA) – NOTA: 5,0

– Substituiu Ganso, que saiu sentindo o tornozelo, já na reta final com a missão de segurar o jogo e garantir a vitória no placar. Não comprometeu, o que já é um ponto positivo, mas deixou alguns espaços na marcação pelo meio. Parece não ter fôlego para acompanhar determinadas jogadas.

(AIRTON) – SEM NOTA

– Entrou nos acréscimos após o gol do Peñarol para segurar a vitória.

FERNANDO DINIZ – NOTA: 7,0

– Enfim, acertou na escalação. Já não era sem tempo. Barrou Agenor e promoveu Muriel no time titular, que foi um dos nomes do jogo com defesas importantes, e escalou Marcos Paulo de início para dar velocidade na ponta. Nada de meia ou centroavante caindo pelo lado (amém!). As mudanças foram determinantes para o triunfo. Que as mantenha para o Brasileirão.