RODOLFO – NOTA: 6,5

– Sem culpa nos gols que levou, ainda fez três boas defesas – a terceira um milagre – na segunda etapa, evitando que o 2 a 1 fosse ainda pior. Se não fosse por ele, a partida poderia ter se transformado em uma goleada do Santos.

 
 
 

GILBERTO – NOTA: 4,0

– Tímido no apoio, cometeu ainda algumas pequenas falhas na marcação, mas que não chegaram a comprometer. Pode, no entanto, mostrar mais do que vem apresentando e precisa voltar a ser o Gilberto de 2018 antes da lesão.

NINO – NOTA: 3,5

– Falhou no lance do primeiro gol do Santos, que abriu o caminho para a vitória, ao cortar mal a bola nos pés de Eduardo Sasha, que bateu sem chances de defesa para o goleiro Rodolfo.

MATHEUS FERRAZ – NOTA: 5,5

– Atuação segura como sempre. Tirou praticamente todas pelo alto e, no chão, fez bons desarmes, mostrando mais uma vez que foi a contratação mais acertada do Fluminense para a temporada.

CAIO HENRIQUE – NOTA: 4,0

– Sempre foi fraco defensivamente, mas costumava compensar na frente com um bom apoio. Nos últimos tempos, porém, tem pecado também na construção das jogadas. Precisa dar mais opção e voltar a fazer a dobradinha com Everaldo pelo lado esquerdo que vinha dando certo.

AIRTON – NOTA: 4,0

– Lúcido com a bola no pé, mas infantil sem ela. Cometeu uma falta clara e desnecessária no primeiro tempo e, de tanto reclamar com a arbitragem, acabou punido com o cartão amarelo. Atitudes como essa não podem ser toleradas de um atleta experiente e que veste a braçadeira de capitão. Para quê, Airton?

BRUNO SILVA – NOTA: 3,0

– Vacilou feio em lance crucial ao perder a bola na entrada da área na jogada que originou o segundo gol do Santos. O lance acabou sepultando qualquer chance de reação do Flu na partida. Além disso, foi um dos atletas tricolores que mais errou passes em todo o jogo, o que levanta a questão: Fernando Diniz, até quando?

ALLAN – NOTA: 4,5

– Mostra ter bom controle de bola e não se esconde da partida, buscando o jogo vertical. Além disso, tem um bom chute de fora da área e deu trabalho para Vanderlei em um lance em que arriscou de longa distância. Precisa, no entanto, melhorar no aproveitamento dos passes. Erra muito para um jogador da sua posição, por onde a bola sempre passa.

EVERALDO – NOTA: 5,0

– Vinha fazendo uma partida apagada, mas deu uma bela assistência para Pedro já na reta final de jogo, colocando a bola na cabeça do artilheiro, que não perdoou. Porém, já faz algum tempo que não é mais o Everaldo de antes. Parece estar com a cabeça em outro lugar.

LUCIANO – NOTA: 3,5

– As melhores oportunidades do Fluminense, tirando o gol de Pedro, caíram no seu pé e ele desperdiçou. Tem sido uma constante nos últimos jogos. A bola chega pouco, é verdade, mas chega. E quando chegar, o atacante precisa definir. Luciano não tem mais conseguido ser esse cara no Tricolor e agora tem a sombra de Pedro para se preocupar.

YONY GONZÁLEZ – NOTA: 4,5

– Brigou muito no primeiro tempo, mas faltou técnica. É um jogador voluntarioso, do estilo que não tem bola perdida, mas por vezes joga sozinho e não tem para quem passar, pois seus companheiros não dão opção. Na segunda etapa, caiu de produção e foi substituído.

(PEDRO) – NOTA: 6,0

– Voltou a balançar as redes com a camisa tricolor, mostrando todo o seu faro de gol, e foi, ao lado de Rodolfo, quem se salvou na equipe. A tendência é que recupere sua condição de titular muito em breve. Talvez já na próxima rodada, contra o Grêmio.

(LÉO ARTUR) – NOTA: 3,5

– Ficou em campo durante 20 minutos e se tocou na bola duas vezes foi muito. Parece pouco confiante e, sendo um meia de criação de origem, precisa se apresentar mais para o jogo, ou acabará na geladeira como Daniel.

(PABLO DYEGO) – SEM NOTA

– Entrou nos minutos finais.

FERNANDO DINIZ – NOTA: 3,5

– Chega, Diniz. Bruno Silva não dá mais. Se continuar insistindo em algumas de suas convicções, vai acabar pagando um preço alto por sua teimosia. Já são três derrotas seguidas e a luz amarela começa a piscar. O trabalho, no geral, é bom, e a sua forma de jogar ainda tem a confiança do elenco e do torcedor, mas nos ajude a te ajudar, professor. Por favor.