Um dos candidatos de oposição no Fluminense, Celso Barros é alvo de críticas e questionamentos por seus adversários políticos pelo modelo de patrocínio da Unimed, empresa que ele presidia, no clube entre 1999 e 2014. Em sua página no Facebook, rebateu os ataques lembrando dos ganhos para o Tricolor nos anos de parceria, indaga como seria o futuro do clube se a mesma não tivesse ocorrido e ainda lembra que muitos se beneficiaram com cargos nas Laranjeiras pelo sucesso alcançado em conjunto.
Veja a resposta na íntegra de Celso Barros na rede social:
“É natural numa campanha eleitoral distorcer e criar fatos para desviar a argumentação e fazer votos. A esse comportamento e à minha presença na campanha, credito o que se diz sobre o patrocínio da Unimed-Rio ao Fluminense.
Quando questionam a qualidade do patrocínio, a resposta pode se dar com outras questões, que facilitem a argumentação. Como teria sido a história do Fluminense nos últimos 15 anos se a Unimed-Rio não patrocinasse o Fluminense?
Teria sido possível as diretorias do Fluminense organizarem os times que organizaram para conquistar os títulos que conquistaram? O Fluminense teria saído da série “C”?
O Fluminense teria Conca, Fred e o time de Guerreiros que marcou a recuperação de 2009, cantada em prosa e verso? Seria possível ter o Cuca, o Muricy, campeão em 2010 e Abel, campeão em 2012?
Os times e os títulos que o Fluminense teve e conquistou ao longo de 15 anos fez justiça à história do clube que é mais extensa e fantástica.
Agora vamos para a segunda parte da argumentação. A Unimed-Rio teria patrocinado o Fluminense se à frente da Cooperativa não estivesse um tricolor? O patrocínio teria durado tanto com sucesso, se o tricolor à frente da Cooperativa não tivesse competência para desenhar com a equipe um projeto de marketing político que fizesse da relação, algo de mão dupla, que oferecesse à patrocinadora motivos para o patrocínio?
O meu desejo, quando começamos o patrocínio, era ter o Fluminense campeão brasileiro todos os anos, campeão da Libertadores e mundial, sem tropeços. Mas, isso é impossível no futebol.
A parceria terminou quando a crise econômica caiu sobre a Unimed-Rio. Quase todas as Unimed’s no Brasil, totalmente, autônomas, tiveram problemas graves e outros planos de saúde, também. As informações estão disponíveis na imprensa. A do Rio, com dificuldades, continua de pé.
Na Unimed-Rio havia uma disputa política intensa de bastante tempo, que a imprensa noticiou. A crítica maior da oposição era, exatamente, o patrocínio ao Fluminense, que eu segurei enquanto pude.
A crítica à qualidade do patrocínio não é justa, principalmente, quando parte de gente que se beneficiou dele nos cargos e funções que ocuparam no Fluminense.”