Sem a Unimed depois de 15 anos, o Fluminense tem o investimento mais reduzido do que em temporadas anteriores. Ao comentar o orçamento do clube para 2015, Mário Bittencourt admite uma certa dificuldade, mas não se abala. O vice de futebol afirma que o momento é de ser criativo e de cumprir com os compromissos do Tricolor.
– Quando se fala de folha, normalmente falamos só sobre jogadores. Eu, quando falo, me refiro a departamento de futebol inteiro. Dizem que o Fluminense só 20%, mas se esquecem que temos um funcionamento diário que sempre foi do clube. Viagens, funcionários… tudo isso. O Fluminense é uma instituição secular e vai seguir gigante. Pedimos um orçamento ao presidente para trabalharmos dentro dele, e teremos o mesmo valor de 2014. Abaixo dos outros clubes de ponta do Brasil. Dos oito primeiros, acho que fomos a oitava folha e ficamos em sexto no Brasileiro. Óbvio que o rompimento da parceria nos traz dificuldades. É inegável. Mas estamos adequados ao novo modelo. Hoje temos uma folha condizente ao que cabe nosso orçamento e vamos fazer de tudo para cumprir. Não tem sido fácil. Precisamos ser criativos para contratar e renovar – explicou.