Com diversos desfalques, o Fluminense foi até Goiânia encarar o Goiás, no Estádio da Serrinha, pelo Campeonato Brasileiro. Em busca de mais uma vitória na competição para não deixar o Botafogo se desgarrar demais, o técnico Fernando Diniz não pode contar com Paulo Henrique Ganso. Se faltou o toque de criatividade no meio de campo, sobrou alívio no ataque: Cano voltou a marcar e, ao lado de Lima, fez os gols do Tricolor no empate em 2 a 2 diante do Goiás.

O Fluminense nem deu tempo para o Goiás respirar. No acender das luzes, o Tricolor abriu o placar. Aos dois minutos, Cano estufou as redes e deu fim a um jejum de sete jogos. A equipe de Fernando Diniz foi melhor na primeira metade do jogo e teve chances de ampliar, principalmente com Lelê, iniciando a partida como titular.

 
 
 

O Goiás começou a gostar do duelo mais para a reta final do primeiro tempo, tendo a pressão na saída de bola como arma. Foi assim que o Esmeraldino criou o lance do pênalti, sofrido por Apodi após bobeada inicial de Martinelli. Na cobrança, Matheus Peixoto não perdoou e empatou.

No segundo tempo, a história se repete. Pouquíssimos minutos de bola rolando e o Fluminense fez mais um gol, agora com Lima. A partir daí, parecia que o jogo ficaria à feição do Time de Guerreiros. Teve até chutaço na trave, depois de leve desvio de Tadeu, em finalização do Guga. Mas faltava o que o Tricolor exibiu exaustivamente até o jogo contra o River: punch.

Para evitar que Cano recebesse vermelho e, ainda, para repor Nino, que sentiu dores, Diniz promoveu as entradas de David Brás e Thiago Santos. Além disso, Alexandre Jesus, que vinha treinando como lateral-direito, improvisado na esquerda, mostrava bastante insegurança. Flu recuou, cometeu erros defensivos e, numa bobeirada, levou o empate no escanteio. Com o empate, o Tricolor perdeu a chance de voltar ao G4 do Brasileirão.