Foto: Daniel Kaiser

Felipe Fernandes de Lima, árbitro de Fluminense 1 x 0 Internacional, na última quarta, no Maracanã, relatou na súmula cantos homofóbicos realizados pela torcida tricolor no segundo tempo. Os torcedores só pararam quando o telão do estádio e o sistema de som solicitaram para que os gritos não fossem entoados. Confira o que relatou o árbitro:

“Informo que aos 40 e 47 minutos do segundo tempo da partida, por alguns segundos a torcida do fluminense entoou de forma rápida o canto (por duas vezes em cada momento): “arerê gaúcho da o cú e fala tchê”. o fato foi informado ao 4º árbitro sr. felipe da silva gonçalves paludo pelo delegado da partida sr. marcelo carlos nascimento viana e por ter cessado o canto de maneira rápida em um curto espaço de tempo, não houve necessidade de paralisar a partida, pois os cânticos não foram mais percebidos após o telão do estádio e o sistema de som solicitarem aos torcedores para que não entoassem cantos homofóbicos”, escreveu.

 
 
 

A partida não foi paralisada e nenhuma medida foi tomada pois o telão do estádio e o sistema de som solicitaram que os torcedores parassem com os cânticos homofóbicos.

O Flamengo já havia sido denunciado no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por canto homofóbico da torcida na partida contra o Grêmio, em setembro, pelas quartas de final da Copa do Brasil, no Maracanã. Na ocasião, torcedores rubro-negros entoaram a mesma música: “”Arerê, gaúcho dá o c* e fala tchê”. A denúncia, feita pela Procuradoria do STJD, se deu após o Coletivo de Torcidas Canarinhos LGBTQ apresentar “Notícia de Infração”.