Como já fazia no Corinthians, o técnico Tite é adepto do rodízio de capitães também na Seleção Brasileira, e está colocando em prática na Copa do Mundo da Rússia. Capitão do Fluminense, o zagueiro Gum respondeu em entrevista o que acha do método e se ele é benéfico ou não para o grupo de atletas.

– Acho bom. Mas tem que ver o perfil do grupo. Se tiver vários jogadores que possam exercer a função, com liderança, vejo como positivo dividir a responsabilidade. Porque na verdade já existe esta linha de pensamento. Eu mesmo, antes de ser capitão do Fluminense, já comandava a equipe lá atrás, porque na minha posição tenho que falar muito e orientar. No futebol, tão importante como treinamento, posicionamento, entrosamento e forma de entrar em campo, é falar e orientar o companheiro. As costas, direita, esquerda, domina! Tem jogos que a gente não leva gol porque alguém orientou sobre o perigo do adversário estar passando sem ser notado. A comunicação em campo é muito importante – analisou ele.