(Foto: Marcelo Gonçalves - FFC)

Uma situação que era tratada como provisória ganhou ares diferentes. Técnico interino do Fluminense e da seleção brasileira, Fernando Diniz terá de escolher entre um ou outro, caso a CBF opte por sua continuidade à frente do Brasil de forma definitiva. É o que pontua reportagem do site do jornal O Globo.

Por ora, o técnico tricolor segue como interino do Brasil até o meio do ano, conforme o contrato assinado. O plano do ex-presidente Ednaldo Rodrigues, deposto pela Justiça, de ter o italiano Carlo Ancelotti a partir da Copa América de 2024 não mais se concretizará, uma vez que o treinador renovou contrato com o Real Madrid (ESP) até junho de 2026.

 
 
 

A escolha ficará então para o futuro presidente da CBF. Diniz tem contrato até junho de 2024 e o interventor de momento da entidade, José Perdiz, não tem o poder de decisões. Precisa manter a parte burocrática da confederação funcionando e liderar o processo do pleito. Flávio Zveiter e Reinaldo Carneiro Bastos são os postulantes.

O novo presidente poderá optar pela permanência ou saída de Diniz, a depender de suas preferências ou até projetos políticos, que, segundo O Globo, são até mais levados em conta que a situação esportiva. Ambos têm evitado falar do assunto.

Finaliza ainda a reportagem dizendo que o plano original na CBF, ainda sob a gestão do ex-presidente Ednaldo Rodrigues, era tirar Diniz do Fluminense. O pensamento era que ele fizesse parte da comissão técnica comandada por Ancelotti.

No Fluminense, Fernando Diniz vive atualmente o ponto mais alto de sua carreira como técnico. Na temporada, liderou a equipe nas conquistas do Campeonato Carioca e da Libertadores.