Em razão de uma cobrança do Real Noroeste, do Espírito Santo, envolvendo a venda do atacante Richarlison, o Fluminense não conseguiu regularizar seis jogadores a tempo da estreia no Campeonato Carioca. No dia 8 de janeiro, o juiz Carlos Magno Telles, da Vara Única de Água Branca, determinou a penhora de mais de R$ 10 milhões e o bloqueio de transferências de atletas nos sistemas de Gestão CBF e TMS, o que impede o registro e venda do Fluminense até o cumprimento da dívida.

A CBF e a FERJ tiveram de cumprir a determinação da Justiça e não se manifestaram sobre o caso. O Real Noroeste alega que o Fluminense não repassou integralmente valores referentes aos 20% que detinha de direitos econômicos jogador, recentemente vendido para o Everton, da Inglaterra. O Tricolor se posicionou sobre o caso e já adotou todas as medidas legais cabíveis para reverter a situação. Confira abaixo:

 
 
 

“Sobre caso Richarlison: No que diz respeito à liminar concedida em 1ª instância pelo Juízo da Comarca de Águia Branca/ES em favor do Real Noroeste Capixaba Futebol Clube, o Fluminense Football Club entende que a mesma é temerária, abusiva e proferida por Juízo já reconhecido como incompetente pelo Tribunal de Justiça do Espírito Santo, razão pela qual, assim que tomou conhecimento a esse respeito, adotou todas as medidas legais cabíveis para revertê-la o mais rápido possível, sendo que no momento aguarda decisão do Tribunal de Justiça daquele estado.”

Com a determinação da Justiça, o Fluminense não conseguiu regularizar o zagueiro Nathan Ribeiro, o lateral-esquerdo Marlon, o volante Luiz Fernando, meia Caio Henrique e os atacantes Yony González e Mateus Gonçalves a tempo da estreia no Carioca. Não se sabe ainda se eles terão condições de ficar à disposição para o confronto contra o Americano, quinta-feira, pela segunda rodada do estadual.