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Mário Bittencourt e Celso Barros entraram em rota de colisão e o afastamento do vice-presidente geral do futebol até, no mínimo, o fim do ano, foi a gota d’água na conturbada relação. Afastado, Barros admite que o primeiro conflito ocorreu já no dia da eleição.

Questionado sobre o risco de rebaixamento do Fluminense, Celso admitiu a preocupação lá atrás e destaca que o presidente não recebeu bem aquela declaração.

 
 
 

— Ao me afastar temporariamente, ele rompeu um compromisso político assumido comigo. E com os meus apoiadores. O primeiro conflito que ocorreu foi na coletiva da eleição. Eu nem sabia que a gente iria falar, estávamos na euforia da eleição. Vocês (repórteres) nos instigaram a falar sobre alguns assuntos. Alguém me perguntou, e eu falei que estava preocupado com o nosso risco de rebaixamento no Brasileirão. A gente tinha sete jogos e estava em 16º lugar no Brasileiro. Isso me criou uma angústia com o risco de sermos rebaixados. Vivi isso antes, sabia do perigo que era. Mário não gostou. O Vanderlei Luxemburgo sempre fala no Vasco que o objetivo era tirar o time da zona da confusão. No Fluminense, parece que não perceberam o risco – disse.