Ex-presidente da Unimed, que patrocinou o Fluminense por 15 anos, Celso Barros voltou à cena novamente. Chateado com o que Peter Siemsen falou a respeito da última saída de Abel Braga do clube, o médico disse que foi o próprio que requisitou a demissão do treinador. Além disso, o ex-candidato à presidência do clube pela chapa “Tudo pelo Fluminense” revelou dois fatos importantes, supostamente contados a ele pelo presidente Peter: um débito de R$6 milhões com agentes de atletas e uma possibilidade real de caixa zerado já em fevereiro de 2017.

– O Fluminense deve mais de R$6 milhões de agentes e empresários. Peter me disse que em fevereiro já não vai ter mais dinheiro. Quem assinou a saída do Abel foi ele, não foi um espírito que baixou lá e disse que o Abel está demitido. Mas deixe ele falar que fui eu. Uma vez, eu estava em Volta Redonda e o presidente queria demitir o Abel por conta de uma derrota no Maracanã. Pediu para o Abel esperar no vestiário. Passada uma hora, o Abel já irritado de tanto esperar, Peter desceu ao vestiário e não falou nada. Esse é o presidente Peter. Esses fatos todos eu vivi – afirmou.