A Justiça, através de um mandado de segurança, impediu a realização de uma assembleia convocada pelo Conselho Fiscal da Unimed-Rio, com objetivo de destituir Celso Barros da presidência.  As contas da empresa de saúde foram reprovadas em 2014 e 2015. A oposição é hoje, maioria no Conselho Fiscal e tudo isso reflete na política do Fluminense. Possível candidato à presidência tricolor, o empresário diz que concorrentes usam o momento difícil da cooperativa para tentar enfraquecê-lo.

– Sou possível candidato. Quando lançar e se lançar, vocês serão informados. Querem relacionar uma eventual dificuldade da Unimed-Rio, que é passageira, afinal, já apresentamos plano de recuperação, com a minha possível candidatura, a que pode ser mais forte. Isso é má fé – acusa Celso Barros.

 
 
 

A oposição na Unimed diz que ocorrendo a assembleia, Celso não seguirá mandatário.

– A situação é grave. Não sabemos o que a Justiça vai decidir, agora, há uma certeza: em ocorrendo a assembleia, a diretoria e o conselho serão destituídos. Não há ninguém que seja capaz de defender o Celso e a sua gestão – resume o dermatologista Flávio Luz, membro da oposição e cooperado da Unimed-Rio.

A empresa busca na Justiça R$ 30 milhões do Fluminense, que julga a ter direito na negociação de oito jogadores: Wagner, Wellington Silva, Jean, Rafael Sobis, Digão, Thiago Neves, Cícero e Bruno. Os processos alegam que a Unimed Participações SA (empresa criada para investir em jogadores) detinha percentual dos mesmos. E que não recebeu nada quando o Fluminense os negociou. Em fase inicial, as ações estão em debate. O Flu recentemente foi notificado.

Celso Barros mantém o discurso de indefinição quanto à candidatura, apesar de, na semana passada, ter se reunido com grupos políticos e torcidas organizadas do clube.

No Flu, três personagens já lançaram candidatura à presidência: Carlos Eduardo Cardoso, do grupo Flu 2050, Pedro Trengrouse (Verdade Tricolor) e Pedro Abad (Flusócio).