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A construção de um estádio para o Fluminense é sonho de muitos tricolores. Mas Celso Barros prefere adotar um tom de pés no chão e não fazer promessas neste sentido enquanto concorre à presidência do Fluminense. O candidato destacou as dificuldades para fazer tamanho investimento no momento em que o país enfrenta uma grave crise financeira. Se no futuro a situação melhorar e houver viabilidade, aí ele admite tentar.

– Essa é um discussão que surgiu, a partir do momento em que foi dito que o Fluminense teria conseguido um terreno para o estádio. O Fluminense sequer pagou o CT de R$ 30 milhões. Vira e mexe o Pedro Antônio se queixa que o Fluminense não pagou, está em débito. Eu não tenho problema nenhum, se houver viabilidade financeira, a gente vai tentar. Mas acho muito difícil ficar prometendo isso. Eu fiz um hospital para a Unimed de R$ 200 milhões, hoje vale mais de R$ 700 milhões e sei como é difícil. Um estádio de R$ 400 milhões é preciso ver com cuidado. Ser for viável, o país crescer, sair dessa situação de crise financeira, vamos fazer. Claro que seria muito bom. Não dá para pensar em só jogar no Maracanã. Tem jogos de menor público que deveria ser comportado num estádio menor. Uma arena de 25, 30 mil seria espetacular. Vamos ver com muita calma, pé no chão. Não é com esse negócio de oba-oba. Para ganhar eleição pode ser bom, mas, na prática, pode trazer um transtorno muito grande para o clube – disse.