O Fluminense gastou muito em 2016. O clube adquiriu parcelas de direitos econômicos de alguns jogadores como Richarlison e Henrique Dourado e isso influenciou diretamente na planilha de despesas. Até 2015, os gastos nunca haviam passado os R$ 200 milhões. Agora a previsão é de R$ 263,5 milhões. Roberta Fernandes, CEO do clube, explicou:

– Até 2014, parte considerável dos gastos com o futebol eram arcados pela ex-patrocinadora. Os contratos estabelecidos com os jogadores possuíam gatilhos que previam aumento de salários a cada ano, o que impactou diretamente no aumento das despesas com o futebol. Adicionalmente, o impacto é derivado das contratações realizadas em 2015 e 2016. Considerando este cenário, é importante frisar que o novo modelo de futebol da gestão atual implementou uma política de austeridade financeira e um modelo de governança que preconiza que todas as decisões prioritárias sejam realizadas de forma colegiada.