Cariocas perdem sempre 5% da renda para a Ferj (Foto: Photocamera)
Cariocas perdem sempre 5% da renda para a Ferj (Foto: Photocamera)

Em dificuldades financeiras, os clubes cariocas ainda têm a maior despesa entre todos na Série A para jogar em casa. Isso porque as taxas da Federação do Estadio do Rio de Janeiro (Ferj) são as mais altas do país. A cada jogo no estado, o custo do quadro móvel é de R$ 20 mil. Além disso, a entidade ainda “morde” 5% da renda das partidas.

 
 
 

Só em 2013, os quatro clubes grandes do Rio de Janeiro pagaram à Ferj R$ 6,16 milhões. Neste ano, mesmo com a parada do Brasileiro para a Copa, a entidade já levou R$ 2,52 milhões. Tal situação gera desconforto.

– A despesa operacional tinha que estar incluída na taxa. A taxa serve para que? Qual a razão? Para o que servem estes 5%? É muito caro – disse Sérgio Landau, ex-diretor executivo do Botafogo, que permanece como colaborador do Alvinegro.

Em São Paulo, por exemplo, a Federação local também leva 5% da renda, mas as taxas com quadro móvel são infinitamente menores. No último jogo do São Paulo, no Morumbi, o custo foi de R$ 815. Já na partida mais recente do Corinthians, no Itaquerão, foi de R$ 2,2 mil. No Pacaembu, o Palmeiras gasta R$ 8,5 mil. Já o Santos, na Vila Belmiro, abre mão de R$ 526 em qualquer jogo.

Veja quanto outros clubes gastam com quadros móveis:

Grêmio – R$ 15,8 mil

Internacional – R$ 13 mil

Cruzeiro – R$ 6,3 mil

Bahia – R$ 8,8 mil

Atlético-PR – R$ 1,5 mil


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