A biometria é um sistema com custo baixo e benefício inestimável, já que, além de impedir o acesso a quem está punido, acaba com a sensação de impunidade – disse Rodrigo Terra, promotor do Ministério Público do Rio de Janeiro.
O mecanismo biométrico, após instalado nas catracas, terá seu software alimentado por dados de identificação coletados pelo Grupamento Especial de Policiamento de Estádios (GEPE), pela Polícia Militar e inseridos no Portal de Segurança Pública. O controle não afetará o torcedor comum e será feito em duas etapas:
Etapa 1 – Após proferida a decisão pelo Juizado do Torcedor, o juiz determina a inclusão do torcedor na base de dados, o que será encaminhado para o gestor do sistema através de expediente com protocolo para posterior verificação.
Etapa 2 – com a determinação da inclusão o gestor incluirá os dados biométricos que serão captados in loco, logo após a audiência no Juizado do Torcedor, para que esteja disponível para consulta em qualquer ocasião futura, quando do acesso do torcedor em catracas que contenham o controle de acesso”.