Portanto um acréscimo significativo como o que houve em 2018 na Copa do Brasil, que pagará mais de R$ 68 milhões ao campeão, maior premiação de um torneio de futebol na América do Sul, só ocorrerá no Brasileiro a partir do ano que vem. Por isso os clubes na reunião já começaram a tratar do assunto para evitar aumento em 2018 baseado apenas na inflação.
O Corinthians, campeão da Série A no ano passado, recebeu R$ 18 milhões. Foi um reajuste de pouco menos de 6% referente ao o que o Palmeiras, vencedor em 2016, embolsou (R$ 17 milhões). O aumento foi menor do que a inflação registrada há dois anos, de 6,29%.
A inflação de 2017, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), foi de 2,95%. Se o acréscimo no prêmio do campeão do Brasileiro for baseado nessa porcentagem será de pouco mais de R$ 500 mil, ou seja, iria para R$ 18,5 milhões. Os clubes gostariam que o campeão recebesse algo na casa dos R$ 20 milhões (aumento de 11%).
Parece muito, se comparado aos 6% de 2016 para 2017, mas é pouco se levando em conta, por exemplo, o acréscimo de 2015 para 2016, quando saltou de R$ 10 milhões para R$ 17 milhões (70% a mais). De 2014 para 2015, quando pulou de R$ 9 milhões para R$ 10 milhões, o aumento foi dos mesmos 11% que se pleiteia agora (entre 2012 e 2014 o prêmio ao melhor time foi congelado em R$ 9 milhões).
Uma decisão quanto a esse valor só deve ser tomada mais ao fim da Série A, entre setembro e outubro.