Depois de tanta espera, unhas roídas, expectativa a mil, finalmente chegou o grande dia. Recebendo o Olimpia (PAR), pela ida das quartas de finais da Copa Libertadores da América, o Fluminense se impôs no jogo desde o primeiro minuto. Na mais alta essência do “dinizismo”, a partir do toque de bola, o

Surpreendente, o técnico Fernando Diniz iniciou a partida promovendo a entrada de John Kennedy no lugar de Lima, atuando com quatro homens à frente de Paulo Henrique Ganso – já imaginando o ferrolho do adversário. A estratégia e ousadia do comandante tricolor se mostrou pertinente na medida em que a bola seguia.

Tendo que suportar o antijogo, cera e conivência da arbitragem, o Fluminense girava, girava e girava a bola. Sem sustos, encurralando o Olimpia, buscava o gol a todo instante, mas faltava arremate de fora da área. Destaque para Keno, buscando sempre um lance individual, desestabilizando a defesa adversária. Depois de pressão intensa, o prêmio: André arriscou de fora da área, a bola desviou e entrou: 1 a 0 para o Time de Guerreiros.

A partida seguiu nessa toada na etapa complementar, com o Olimpia cada vez mais recuado, fazendo cera contando com a conivência do árbitro. Mas Keno estava inspirado: em jogadaça pela ponta esquerda, conseguiu cruzar, Arias escorou e JK quase acertou uma bike no gol. No rebote, Martinelli ganhou de cabeça e Cano, esperto, conseguiu manobra de corpo e emendou um lindo chute: 2 a 0 para o Fluzão!

Não fosse a leniência de Leo Fernández no fim do jogo, que teve a chance de chutar e ampliar, Tricolor teria feito o terceiro gol. Mas tudo bem! Sem nenhum sofrimento, o Time de Guerreiros conquistou a vitória e colocou um pé nas semifinais da Libertadores.