O adversário também não ameaçava muito. Afinal a qualidade técnica passa longe… Então, como time que tinha a obrigação de agredir e ir em busca da vaga na próxima fase, o Flu poderia fazer um pouco mais. Luiz Henrique tentava em uma ou outra jogada individual e o apoio do restante das opções capazes de fazer o mesmo era bem tímido. Numa cobrança de escanteio em que houve bate-rebate, Yago quase alcançou de frente pro gol para ampliar. Apesar do início promissor, o Tricolor foi para o intervalo devendo.
Veio o segundo tempo e o Flu voltou, enfim, com a disposição para matar o duelo. Em dez minutos, foram dois gols. Primeiro, Luiz Henrique serviu Biel e ele acertou um chutaço de canhota. Depois, foi a vez de LH receber bom passe de Fred e, de direita, tocar no canto do goleiro adversário: 3 a 0 e tranquilidade.
Aí ficou fácil de controlar o duelo. A equipe passou a tocar a bola e ver o adversário, na base do desespero, tentar sair e arriscar em algumas finalizações de longa distância. Roger também aproveitou para já ir poupando de olho no duelo de terça-feira, contra o Cerro Porteño, pela volta das oitavas da Libertadores. Trocou o quarteto ofensivo inteiro. Um dos reservas a serem aproveitados, Ganso chegou a perder excelente chance de ampliar ao cabecear bola para fora em cobrança de falta de Egídio.
No fim das contas, o placar e, principalmente, a vaga ficaram de ótimo tamanho. Agora é foco total em assegurar também um lugar nas quartas da Liberta.
A nota negativa ficou por conta da papagaiada do fraco árbitro mineiro Felipe Fernandes de Lima. Aplicou um desnecessário segundo cartão amarelo em Manoel já no apagar das luzes. Extremamente injusto. Se a intenção era aparecer, conseguiu. Está de parabéns!
O Fluminense jogou com: Marcos Felipe, Samuel Xavier, Manoel, Luccas Claro e Egídio; Martinelli, Yago (André, 38′ do 2ºT) e Nenê (Ganso, 30′ do 2ºT); Luiz Henrique (Lucca, 30′ do 2ºT) Gabriel Teixeira (kayky, 28′ do 2ºT) e Fred (Abel Hernández, 28′ do 2ºT).