Uma tarde de muitos testes no Fluminense. Encarando a Cabofriense no Estádio Elcyr Resende, o técnico Abel Braga manteve a estrutura tática da equipe, mas deu oportunidade a diversos jogadores que não vinham sendo utilizados. Apesar de não ter tido muito brilho, o Tricolor até conseguiu concatenar algumas jogadas, porém perdeu boas chances e ficou só no empate, em 1 a 1, com a Cabofriense.

A partida começou bastante intensa. Mesmo com muitas modificações, o Fluminense tentava impor seu ritmo de jogo, enquanto que a Cabofriense esperava pela oportunidade, saindo no contra-ataque. Os principais lances da primeira etapa foram protagonizados por Pablo Dyego e Marlon.

 
 
 

Aos 32, Pablo Dyego deu boa arrancada pela direita, invadiu a pequena área, mas acabou pecando na finalização – que foi forte, mas longe da meta. Marlon, num chute de fora da área, quase surpreendeu. Airton e Léo, alguns dos estreantes, não brilharam, mas não comprometeram. O Tricolor se baseava, sobretudo, na vontade.

O segundo tempo começou mais animado. Logo no início, Victor Silva fez falta clara em Robinho dentro da área. Próximo, o árbitro assinalou o pênalti, cobrado muito bem pelo volante Douglas. O Fluminense passou a impor ainda mais seu ritmo, parecendo que iria deslanchar. Mas a falta de entrosamento pesou. Na chance mais interessante após o gol, Marlon estourou a trave num tirambaço.

Sem conseguir ampliar o placar, veio o castigo. De letra, Lucas Cunha fez um bonito gol e empatou  a partida para a Cabofriense, aos 29 da etapa complementar. Rodolfo, goleiro tricolor, fez boas interceptações também, evitando o pior. No fim, sem inspiração e já garantido na fase final, o Tricolor não forçou mais e o duelo terminou igualado: 1 a 1. Que venha o Fla-Flu!