A Fifa já aprovou mudanças em seu regulamento de transferência de jogadores. Pior para clubes devedores. Os atletas terão maiores facilidades para deixar as instituições em casos de atrasos salariais. O documento com as novas regras está pronto, conta com aval dentro dos comitês internos e tende a entrar em vigor ainda neste ano. Outras novidades ainda serão debatidas, mas ainda sem data estipulada pela falta de consenso.

Pela nova determinação, jogadores poderão pedir rescisão de contrato com clubes a partir do atraso do segundo mês de salário. Não será necessário esperar três, como é atualmente. Isso, no entanto, só vale para transferências internacionais, pois cada país tem seus regulamentos internos. Exemplo: pelo menos em teoria, um jogador de agremiação brasileira pode se desligar no segundo mês em atraso apenas para atuar fora. Por conta da Lei Pelé, uma mudança caseira precisa dos já costumeiros três meses.

 
 
 

Neste caso, ainda falta a Fifa bater o martelo sobre as transações, pois em determinados casos a entidade pode abrir exceções dentro dos países.

Além disso, juízes de primeira instâncias terão maiores poderes para punir clubes devedores. As agremiações ainda correrão mais riscos de sanções em caso de “assédio desportivo” aos jogadores. Um exemplo para este caso é colocar um atleta em situações constrangedoras, como ser obrigado a treinar em separado do grupo.