A preparadora física da base, Raíssa Jacob, explicou os métodos utilizados para a realização do trabalho pelo time de futebol feminino do Flu. As tricolores iniciaram a preparação sob a supervisão online, durante o isolamento social.

– Sempre enviamos um documento em PDF com um hiperlink para que elas visualizem por foto e vídeo, junto com a descrição, número de repetições e séries, tempo de repouso, além de tirar qualquer dúvida antes da prática do exercício – disse.

 
 
 

Raíssa esclareceu ainda os principais cuidados para que o treinamento seja bem executado.

– O cuidado que a gente está tendo, até junto com o departamento médico, é de não deixar o treino muito complexo nesse momento, justamente para evitar ou tentar diminuir o índice de lesões, ainda que estejamos na quarentena. A gente presa muito pela boa execução do movimento, pela eficiência mecânica na hora de realizar as atividades – comentou.

Para a coordenadora do Departamento Médico do futebol feminino do clube, Danielle Cervinho, o acompanhamento e monitoramento diário das atletas é fundamental.

– Do ponto de vista da medicina do esporte, a manutenção dos exercícios físicos supervisionados por plataforma digital é importante para a prevenção de lesões no retorno aos treinos e para evitarmos que as atletas entrem num processo de undertraining – falta ou treinamento insuficiente – durante a quarentena – pontuou.

Técnico do time Sub-18, Isaías Rodrigues também aprovou a nova medida.

– Precisamos nos readequar à realidade e nos preparar para o retorno do calendário de competições, caso sejam mantidas. Temos seguido de maneira virtual e queremos estar preparados para qualquer cenário futuro”, concluiu o treinador.