Livrar-se da concessão do Maracanã deixou de ser o plano da atual concessionária do complexo. Segundo informações do Jornal O Globo, a Maracanã S.A. vê com bons olhos uma reconciliação com o Estado para manter a concessão, tendo em vista uma utilização periódica do antigo ‘Maior do Mundo’ nos próximos anos.

Pela reconciliação, seria necessário adaptar o contrato para um cenário mais “realista”, já que contrapartidas estabelecidas pelo poder público na licitação original não foram cumpridas, como a permissão para construir um shopping no lugar do estádio de atletismo Célio de Barros. Porém, o cenário não é mais desolador como em 2016.

 
 
 

Com o vínculo com o Fluminense e o acordo de dois anos firmado com o Flamengo, além da discussão sobre geração de receita, já existe uma aproximação com a gestão de Alexandre Campello, que assumiu a presidência do Vasco neste ano. Desta forma, a administração prevê uma curva ascendente na gestão do Maracanã em 2019.

Além dos contratos com os clubes, a relação com a Federação de Futebol do Rio de Janeiro (FFERJ) tem se estreitado. A agenda dos eventos no estádio nos primeiros meses de 2019 já está bloqueada para que se assegurem as datas dos clássicos. Há um movimento na entidade para dar uma nova roupagem ao Campeonato Carioca e isso passa pelo uso do Maracanã.

Em 2019, o Brasil será o país sede da Copa América. O Rio de Janeiro é uma das cidades que receberão os jogos e o Comitê Organizador e a Conmebol já estão em negociações avançadas para que a final da competição seja no Maracanã, que também foi o palco da decisão da Copa do Mundo de 2014, além da abertura e encerramento dos Jogos Olímpicos de 2016.