(Foto: Divulgação/FFC)

Quando os olhos do mundo ainda não enxergavam a Rússia como sede da Copa do Mundo de 2018, no início de 2010, Maurício desembarcou no país europeu. Tinha 20 anos e, após defender o Fluminense no Brasileirão de 2009, assinou contrato com o Terek Grozny. No fim daquele ano, a Rússia foi escolhida para sediar o mundial. E o volante brasileiro acompanhou in loco a preparação do país para receber a Copa que agora está prestes a começar.

Maurício ficou quase oito anos no futebol russo, defendeu o Terek Grozny e o Zenit, onde fez grande amizade com o atacante Hulk. O volante ainda tem o sonho de jogar na seleção brasileira e a trata como prioridade, mas diz ter surgido interesse de russos para que se naturalizasse. Fato que o fez considerar a possibilidade caso recebesse o convite para a seleção do país. Porém, na visão dele, isso não se concretizou por conflitos de interesses.

 
 
 

– Eles (russos) são pessoas que gostam de estar no topo de tudo. Não tem melhor oportunidade deles mostrarem tudo o que sabem, tudo o que gostam, tudo que são capazes. Querendo ou não, eles têm dinheiro. Querendo ou não, eles têm conhecimento. Querendo ou não, tem muito poder por conta do dinheiro. Dinheiro não é problema. Eles vão construir o melhor estádio, vão construir o melhor metrô, vão abrir os melhores restaurantes… Isso não tenho um pingo de dúvida. Vão fazer aquela festa maravilhosa, vão trazer os melhores cantores, os melhores artistas. Fiquei oito anos lá, conheci bastante coisa, tenho certeza que vai ser uma das mais bonitas Copas do Mundo – disse.