A sensação geral entre os torcedores tricolores é que parece sempre estar faltando alguma coisa ao Fluminense. Desta vez, o ataque até funcionou. Magno Alves ganhou a titularidade e a dupla com Marco Júnior deu um bom caldo em Cariacica. Dois gols, uma bola na trave e muitas chances criadas deixaram a boa impressão de que uma luz foi encontrada.

Por outro lado, um circo de horrores na retaguarda tricolor pôs a perder uma atuação até então convincente contra o Santos. Os dois gols sofridos no fim do primeiro tempo, de Rodrigão e Gabigol, não só arrefeceram os ânimos do time como abateram os jogadores de tal maneira que muitos sequer conseguiram manter o nível com que atuavam até então.

 
 
 

Cavalieri, na avaliação deste colunista, já há algum tempo não reúne condições de sustentar a titularidade do gol do Fluminense. Aceita tudo com passividade e sua apatia acaba por contagiar a equipe. Tem deficiências técnicas, não sai do gol e suas abstenções em lances diversos implicam responsabilizar seus companheiros, que erram também, claro, mas que não podem ser unicamente envolvidos.

É preocupante também o baixo rendimento dos laterais, Jonathan e Wellington Silva, e de jogadores que visivelmente podem dar mais, casos de Cícero e Gustavo Scarpa.

Uma forma de atenuar as preocupações defensivas, repito, é promovendo Júlio César ao gol tricolor. Levir Culpi não tem o perfil de quem se curva a medalhões e, se Cavalieri não colocar as barbas de molho, perderá a vaga em pouco tempo.

A hora é de ter cabeça fria e juntar os cacos para vencer o Fla-Flu de domingo.

O dia da redenção demora uma eternidade.

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